A Jerónimo Martins e a Sonae encontram-se entre as 150 maiores empresas de retalho do mundo, segundo o estudo “2013 Global Powers of Retailling”, elaborado pela consultora Deloitte Touche Tohmatsu em parceria com a revista Stores.

A Jerónimo Martins subiu cinco posições e ocupa o 76.º lugar, estando ainda na 22.ª posição entre os 50 retalhistas com o crescimento mais rápido entre 2006 e 2011. Por sua vez, a Sonae desceu três degraus para o 148.º, num “ranking” que é, uma vez mais, liderado pela Wal-Mart, que vale 10 por cento do total das receitas deste conjunto de 250 “players”. O segundo maior operador é o Carrefour, seguida da Tesco e do Grupo Metro.

O estudo mostra que, no ano fiscal de 2011, as receitas do sector do retalho chegaram aos quatro biliões de dólares, cinco por cento acima do período homólogo, graças ao desempenho dos mercados emergentes. Ira Kalish, director da área de economia global da consultora, refere que “para muitos dos maiores retalhistas do mundo, as oportunidades de crescimento continuam a ser impulsionadas para a expansão global, numa tentativa de compensar o crescimento lento ou estagnado dos mercados domésticos”.

O relatório atribui o contínuo crescimento dos mercados emergentes à crescente classe média, à população jovem e ao considerável investimento directo estrangeiro. 24 das 50 empresas com mais rápido crescimento é oriunda destes mercados emergentes. Os retalhistas chineses e russos estão bem representados, assim como os oriundos de África/Médio Oriente e América Latina. "O crescimento de mercados emergentes como a China prevê que, por ano, haja pelo menos 70 milhões de novos consumidores da classe média, perfazendo um total de 500 milhões em 2020. Esta nova onda de consumo representa uma enorme oportunidade para as empresas a operar na área de consumo”, afirma Vicky Eng, responsável pela área de retalho da consultora.