A LG destaca as cunco principais tendências que acredita que irão influenciar a indústria da electrónica em 2013: Smart Home, Smart VS Privacidade, Planeta Smartphone, Cloud Computing e Factor i.

Smart Home – Smart Living

O conceito de lares “inteligentes” não é novo. Já passaram quase 10 anos desde que a LG colocou no mercado um dos primeiros electrodomésticos inteligentes, o primeiro frigorífico com Internet, lançado em 2003, que disponibilizava um inventário automático e actualizado dos produtos que continha e oferecia também a possibilidade de encomendar electronicamente todos os produtos que estivessem em falta. O elevado preço que o seu carácter pioneiro comportava e a falta de uma rede integrada que suportasse este equipamento fizeram com que não tivesse um sucesso comercial muito significativo, mas não deixa de ser um importante marco de inovação no sector.

Nos últimos anos o panorama tecnológico alterou-se, o conceito “Smart” saltou dos telemóveis para os televisores e, a partir daí, qualquer aparelho eléctrico passou a ser um candidato a esta categoria. Ao mesmo tempo, entrou-se na era das aplicações e da conectividade entre diferentes plataformas. Foi nesse contexto que a LG entendeu que é o momento de trazer de volta os equipamentos inteligentes e criar uma solução integrada que comporte real valor para o consumidor. Nasceu assim a linha “LG THINQ”, capaz não só de ligar electrodomésticos à Internet, como também permitir que comuniquem remotamente através de aplicações instaladas, quer em Smart TV’s quer smartphones LG. Mais do que uma gama, a “LG THINQ” é uma rede inteligente com mais-valias reais permitindo uma gestão adequada da utilização dos electrodomésticos, principalmente a nível energético.

Smart Vs Privacidade

Tal como o conceito de “Smart Home”, esta tendência não é absolutamente nova e é habitual empresas como a Google e o Facebook serem obrigadas a redefinir políticas de privacidade dos seus serviços. Assim, tendo em conta que os consumidores cada vez mais se rodeiam de dispositivos inteligentes, é de prever também, por outro lado, que surjam intenções menos escrupulosas que tentem tirar partido destas potenciais portas de entrada para a obtenção de informação alheia. Este cenário representa um desafio para as empresas, às quais os consumidores exigem a segurança dos seus dados confidenciais que o factor “Smart” poderá pôr em causa.

No que diz respeito ao segmento de Smart TV, em particular, esta problemática irá ser especialmente relevante. A evolução do televisor trouxe a um ponto onde é possível estabelecer uma comparação com a obra de George Orwell “1984” onde se vigiavam as vidas dos cidadãos. É já um padrão as Smart TVs incorporarem microfone e câmara, bem como suportarem tecnologia de reconhecimento facial ou controlo através de voz. Com tudo isto, os consumidores podem sentir-se inseguros pelo facto destes equipamentos poderem ser utilizados por "hackers" que possam vigiar a sua vida privada.

Resta então às empresas trabalharem para salvaguardar a privacidade dos utilizadores e cultivar nestes a percepção de que podem usufruir de uma experiência de televisão com mais-valias sem que tenham de sacrificar a segurança dos seus dados pessoais. As questões legais do armazenamento e protecção dos dados dos utilizadores serão assim uma das prioridades das empresas e aquelas que conseguirem eliminar o "trade-off" entre o factor Smart e a privacidade irãoganhar pontos junto dos consumidores, cada vez mais mobilizados e preocupados com estas questões.

Planeta Smartphone

Um conjunto de analistas da International Data Corporation (IDC) calcula que, em 2013, serão enviados para o mercado 391 milhões de novos computadores. O número de smartphones será mais do dobro (801 milhões).

Os "app developers" e fabricantes de dispositivos móveis terão de saber reagir às implicações da massificação dos smartphones e ser capazes de proporcionar experiências de utilização igualmente satisfatórias em ambientes de utilização muito diferentes, ao nível de infraestruturas de rede, hábitos de consumo, padrões culturais, etc.

Prevê-se então que, em 2013, o tráfego online gerado a partir de smartphones se traduza num esforço significativo por parte dos vários "players" que têm de inovar no sentido de tornar a experiência de utilização, em particular de navegação online dos smartphones, cada vez mais fluída e aproximada à dos PC’s.

Cloud Computing

O "cloud computing" já conquistou definitivamente o seu espaço no segmento "busines"s e, nos últimos anos, serviços como o DropBbx ou o Drive da Google têm também aproximado e familiarizado o utilizador comum com este conceito. Utilizar um único PC para armazenar todos os dados é um hábito em vias de extinção e a "cloud storage" tem cada vez mais adeptos.

A experiência de uso pessoal desta ferramenta tem tudo para ser alavancada em 2013. À medida que mais utilizadores acedem aos seus documentos/conteúdos a partir dos seus smartphones, tablets e até televisores, cresce a necessidade de proporcionar a sincronização permanente entre todos estes dispositivos e o envio destes documentos/conteúdos para o espaço pessoal do utilizador na “nuvem”. O utilizador apenas aderirá aos serviços de "cloud computing" se estes tiverem planos de preços diferentes e adequados às suas necessidades e se a percepção do valor que estes representam for clara e se traduzir numa boa experiência de acessibilidade que os torna fáceis de partilhar com amigos ou familiares, se assim o desejarem, com segurança e privacidade.

Em 2013, as empresas de TI terão o desafio de sensibilizar os consumidores para que estes aprofundem a sua experiência de utilização do "cloud computing" e este seja um conceito que passe definitivamente do escritório para a sala de estar.

Factor i

A procura pela próxima grande inovação em cada segmento é a principal prioridade das empresas de tecnologia. No ano que se aproxima, a experiência do utilizador vai ter um papel preponderante na diferenciação de um produto da concorrência e, em última instância, a sua continuidade no mercado.

A LG fez um investimento continuado no desenvolvimento das suas funcionalidades exclusivas UX (user experience) para os seus smartphones Maximo.