O Grupo Candy abriu uma nova fábrica em Jiangmen, na província chinesa de Guangdong.
O crescimento do mercado asiático e o potencial que esta zona oferece foram factores determinantes para a escolha da localização da nova unidade. O investimento foi de 35 milhões de euros e a fábrica está preparada para produzir dois milhões de máquinas de lavar por ano.“É necessário entrar em novos mercados para escapar à recessão dos países europeus”, referiu Aldo Fumagalli, CEO do Grupo Candy. “Agora temos uma das maiores fábricas do mundo e temos possibilidade de crescer no mercado chinês e asiático em geral, dado que é cada vez mais difícil o crescimento na Europa”. Aldo Fumagalli avançou mesmo com números, explicando que o mercado chinês absorve 20 milhões de máquinas de lavar por ano, enquanto os consumidores italianos adquirem apenas 1,5 milhões no mesmo período de tempo.
O desenvolvimento e construção da fábrica foram fruto do trabalho de uma equipa que juntou elementos italianos e chineses, uma parceria que demonstra bem a integração das duas culturas. A fábrica obedece a rigorosos critérios ambientais e foi construída tendo em conta a máxima redução possível das emissões nocivas para o ambiente. Beppe Fumagalli, director do departamento de Grandes Electrodomésticos, salientou que esta nova fábrica é uma unidade de excelência no sector. “A nova fábrica em Jiangmen é a maior do Grupo Candy. O projecto iniciou-se há 20 meses e tornou-se agora uma realidade. Desde 1945 que investimos em novas tecnologias para responder às necessidades dos consumidores, que são cada vez mais exigentes. E é o que continuamos a fazer na actualidade. Esta fábrica vai produzir electrodomésticos para mais de 200 países de todos os continentes”.
A inauguração da fábrica, que aconteceu no dia 14 de Novembro, contou com a presença de vários elementos da família Fumagalli, bem como do Conselho de Administração do Grupo Candy. Também estiveram presentes o cônsul italiano, Massimo Baldassare, o presidente da Câmara Italiana de Comércio na China, Mario Zanone Poma, e representantes locais da cidade e da província chinesas.
