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Parlamento indiano vota abertura do comércio a retalho ao investimento estrangeiro
2012-12-05

O Parlamento indiano começou a debater o plano governamental para abrir o sector retalhista multimarca ao investimento estrangeiro, medida que desagrada à oposição e a alguns membros da coligação do Governo.

Segundo o jornal Expansión, esta reforma é hoje votada pelos deputados. O voto contra poderá significar um travão ao espírito reformista do Governo para prosseguir com a liberalização da economia.

A oposição à reforma do Governo tem como principal motivo o receio de que esta aumente o desemprego. "A experiência internacional mostra que os distribuidores actuam como depreciadores de preços. Se vierem para a Índia, reduzi-los-ão de tal forma que obrigarão os pequenos comerciantes a fechar. Assim que acabem com a concorrência, os preços voltarão a subir, mas o consumidor ficará sem outra opção", defende o líder da oposição Sushma Swaraj.

A reforma do sector retalhista já tinha sido abordada, pela primeira vez, em Novembro de 2011, mas o Governo viu-se obrigado a suspendê-la após vários protestos. Com a desaceleração económica, nos últimos meses, o Executivo tentou novamente, em Setembro, fazer passar esta medida. A reforma permitirá às empresas estrangeiras ter 51 por cento do capital dos projectos dedicados a várias marcas, como os supermercados, facilitando a entrada na Índia dos gigantes do retalho mundial, nomeadamente a Walmart e o Carrefour. O comércio a retalho deste país está actualmente dominado por pequenas empresas locais e pelas populares lojas familiares designadas por "kiranas".

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L.Branca/PAE

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