A Amazon vai abrir um quarto centro de distribuição em França, projecto que é parcialmente financiado por ajudas estatais, facto que está a incomodar os restantes retalhistas.
O coro de protestos é encabeçado pelos retalhistas que propõem os mesmos produtos que a Amazon, mas que não beneficiam da mesma legislação fiscal que abrange operadores de comércio electrónico.
Um dos protestos mais vivos vem de Alexandre Bompard, director geral da Fnac, que disse à agência Sipa que se trata de uma prática de "dumping fiscal". "Como anexo da decisão de subvenção, seria esclarecedor colocar a lista das insígnias que têm desaparecido em todo o mundo, por causa de práticas hegemónicas e de dumping fiscal habituais nestas empresas americanas de comércio electrónico", afirma o director geral da Fnac, relembrando o "peso social das lojas físicas, o seu papel de actor cultural a nível nacional e na dinamização do comércio de rua".