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Recessão em Portugal prolonga-se até 2013
2012-10-09

O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou a previsão do Governo de que a recessão económica em Portugal se vai prolongar até 2013.

Segundo a Lusa, as previsões do FMI indicam que a economia portuguesa deverá encolher três por cento este ano e mais um por cento no próximo, números que são idênticos aos que Vítor Gaspar, ministro das Finanças, apresentou na semana passada.

No que respeita ao desemprego e ao défice externo, as previsões do FMI diferem contudo das do Governo. Vitor Gaspar anunciou uma nova revisão em alta das projecções para o desemprego, cuja taxa deverá atingir os 16,4 por cento em 2013, enquanto o FMI continua a prever uma taxa de 15,5 por cento para este ano e de 16 por cento para o próximo. O cenário traçado pelo FMI para a balança corrente poderá também estar desfasado relativamente ao do Governo, já que aquele prevê que o défice externo da economia portuguesa continue a encolher este ano (2,9 por cento do PIB) e no próximo (1,7 por cento). Vítor Gaspar não apresentou números específicos a este respeito mas, numa conferência de imprensa, na semana passada, disse que "o saldo da balança corrente e de capital deverá tornar-se positivo em 2013".

Cenário de recessão em Espanha três vezes mais do que o previsto pelo Governo

Em Espanha, 2013 continuará também a ser ano de recessão e o cenário previsto pelo FMI é mesmo desanimador: três vezes mais do que o projectado pelo Governo do país vizinho. O Produto Interno Bruto (PIB) espanhol cairá 1,3 por cento, valor que contrasta com o prognóstico de contracção de 0,5 por cento do Governo. Esta descida é três vezes superior e significa que no final de 2013 a economia espanhola estará em valores de meados de 2006.

No ano que vem, a Espanha será o segundo país do mundo com a maior contracção económica, seguindo-se à Grécia. Em 2012, pior do que Espanha estão a Grécia, Portugal, San Marino, Guiné Bissau, Mali, Sudão do Sul e Sudão.

Estas previsões do FMI constam do seu "Outlook", publicação sobre perspectivas económicas hoje apresentada na reunião conjunta do Fundo e do Banco Mundial em Tóquio.

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L.Branca/PAE

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