As vendas e outras receitas da actividade ordinária do El Corte Inglés - Grandes Armazéns S.A, durante o exercício terminado a 29 de Fevereiro passado, que corresponde ao décimo ano completo de actividade comercial no país, ascenderam a 385.449.629 euros, menos 22,6 milhões (-5,6%) que no exercício anterior, o que se justifica, segundo a organização, em boa parte, pela opção tomada pela empresa de não reflectir o aumento do IVA nos preços ao consumidor.

Os resultados líquidos do El Corte Inglés em Portugal foram positivos em 2,1 milhões de euros. Depois de pagos os impostos no valor de 2,7 milhões de euros, os resultados atingiram os 2.099.962 euros, o que, tendo em conta o contexto recessivo em que se encontra o comércio em Portugal, é considerado positivo pela direcção da empresa.

O El Corte Inglés tem intenção de continuar a investir em Portugal, decorrendo neste momento as obras para o futuro supermercado no Restelo, em Lisboa, cuja inauguração se prevê para o final deste ano. Entretanto, o grupo tem reforçado o "procurement" em Portugal, adoptando, entre outras medidas, o reforço da central de compras no país e a relação com fornecedores nacionais, mais próximos e com prazos de resposta mais curtos. Esta opção está enquadrada numa estratégia mais ampla de redução de custos e agilização da eficácia operacional.

Os custos e despesas de exploração fixaram-se nos 371,6 milhões de euros, o que representa um ligeira redução de um por cento relativamente ao valor do exercício anterior. A rubrica de pessoal, incluindo os encargos sociais, sofreu uma ligeira subida de um por cento, cifrando-se agora nos 67,2 milhões de euros.