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Oferta de vales de desconto é a experiência mais valorizada pelos internautas
2012-07-03

O estudo “Wave 6 – The Business of Social”, realizado pela Universal McCann (UM), revela uma tendência para estabilização do número de utilizadores dos social media a nível global. Este estudo vem demonstrar que, em termos globais, o número de utilizadores destas plataformas tende agora a estabilizar, enquanto se assiste ao aumento do número de actividades que estes utilizadores realizam através de um perfil social, com impacto no tempo despendido nestas plataformas.

“As redes sociais há muito que deixaram de ser uma moda. São antes uma evolução na forma de nos relacionarmos. Estas replicam o que fazemos na vida real e amplificam o comportamento que existe na sociedade. E é na sequência deste estado que as marcas se começam a aventurar em tão amplo território. Tal como qualquer investimento de marketing, este é o tipo de investimento que deve ser sustentado numa estratégia, alinhada com os objectivos globais da marca", comenta Pedro Batista, director geral da UM Portugal.

De acordo com este estudo, em 2011, cada internauta português manteve contacto regular, na sua vida pessoal, com cerca de 58 pessoas, através das redes sociais. Um número que já excede o número de contactos pessoais em 12 pessoas. Em 2009, os contactos nas redes sociais (em média 40) ainda estavam bastante aquém dos 50 contactos pessoais da média dos portugueses.

As actividades mais realizadas pelos internautas portugueses nos últimos três meses de 2011, de acordo com este estudo da UM, foram a visualização de vídeos online, apontada por 87 por cento dos inquiridos; a visita de perfis de amigos em redes sociais (83%) e serviços de mensagens instantâneas (80%). Pela primeira vez, este estudo analisou a adesão dos portugueses aos cupões online, verificando-se que mais de metade dos internautas (57%) admite ter aderido a comunidades desta tipologia, nos últimos seis meses.

Não tão popular, em Portugal, é o micro-blogging (por exemplo, oTwitter). Nos últimos seis meses de 2011, 17 por cento dos portugueses aderiu a esta forma de social media, versus os 43 por cento a nível global. Também abaixo da média global, encontram-se outros países como a França, Itália, Espanha ou os Estados Unidos, que apresentam valores de 12, 18, 25 e 22 por cento, respectivamente. No caso de Portugal, de acordo com o estudo da UM, as redes sociais, os blogues e os fóruns são as plataformas que melhor respondem às motivações e expressão pessoal e de partilha de experiências.

No extremo oposto, encontra-se a China, onde o micro-blogging tem alcançado uma popularidade crescente (72%). Neste país, o micro-blogging é percepcionado como um meio de expressão pessoal (49 por cento na China versus 32 por cento global) e de troca de experiências.

As diferenças culturais traduzem-se, também, no papel que cada plataforma desempenha na vida dos consumidores. Se, em Portugal, as redes sociais são um meio de lazer e de contacto com os outros, nos países do Médio Oriente, as redes sociais são um meio de partilhar e influenciar opiniões. Por outro lado, nos Estados Unidos, são entendidas como facilitadoras de contactos, dinheiro ou novas experiências. As redes sociais são a tipologia mais abrangente dentro dos social media, nas necessidades que endereçam, cumprindo diferentes papéis e com variações segundo o país.O acesso a blogues e fóruns segue motivações mais específicas. Enquanto os blogues respondem a necessidades essencialmente de informação, os fóruns respondem a uma maior vertente de partilha e também de lazer.

O estudo da UM avalia também quais as experiências sociais mais valorizadas pelos consumidores, relativamente às marcas. Os dados apontam para que estas variem, segundo a categoria de produtos em questão, embora as experiências mais valorizadas em qualquer categoria sejam a oferta de vales de desconto e a informações em prmeira mão, tendo estas sido apontadas por 32 e 18 por cento dos inquiridos, respectivamente. Na categoria de viagens, os consumidores procuram essencialmente ferramentas de partilha (mencionado por 20 por cento destes). Já, no caso de categorias alimentares, as mais valorizadas (referidas por 24 por cento dos internautas) são as experiências sociais que promovam a oportunidade de os consumidores aprenderem algo novo. Pedro Batista aponta a chave para o sucesso de uma estratégia de social media. “As marcas presentes numa plataforma de social media devem procurar mais do que angariar likes. Para montar uma estratégia que funcione, interessa conhecer as motivações dos portugueses face às plataformas de social media e a capacidade de cada plataforma de corresponder a essas motivações. Por outro lado, é necessário ajustar os objectivos de comunicação àquilo que cada experiência de social media proporciona. Por exemplo, a disponibilização de conteúdos de entretenimento por parte de uma marca de produtos alimentares estará a promover a notoriedade de marca, experimentação e recomendação. A mesma presença no caso de uma marca de bebidas alcoólicas trabalhará essencialmente a proximidade à marca. Estas diferenças espelham o diferente relacionamento que os consumidores têm com cada marca e o modo como desejam que as marcas marquem presença nas suas vidas”.


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L.Branca/PAE

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