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Gestores de PME’s nacionais optimistas para retoma até 2013 apesar das previsões de recessão
2012-03-02

Os pequenos e médios empresários portugueses estão optimistas para o próximo biénio 2012-2013. Esta é uma das principais conclusões do inquérito realizado a decisores de PME’s em toda a Europa, incluindo também Portugal, e que foi realizado no passado mês de Outubro pela consultora Vanson Bourne a pedido da Microsoft.

O estudo foi sustentado numa amostra que contemplou empresas nacionais dos principais sectores da actividade económica, e de entre os quais se destacam o sector da indústria (18%), tecnologias (18%), telecomunicações (11%), retalho (9%), serviços financeiros (7%), automóvel (5%) e, ainda, outros sectores comerciais/serviços (32%). As empresas que integraram a amostra possuem, maioritariamente, mais de uma década de operação (56%), sendo que destas 18 por cento têm entre cinco e dez anos de actividade e apenas quatro por cento são start-ups com menos de um ano de operação. A esmagadora maioria (78%) tem, ainda, a sua actividade centrada em Portugal.

Dos decisores inquiridos a nível nacional, 29 por cento afirmam acreditar que os próximos 12 a 18 meses serão mais bem-sucedidos do que 2010, contra 25 por cento que consideram que vão ter igual sucesso face a 2010, e 20 por cento demonstram expectativa de aumentar o número de contratações nos próximos dois anos.

O estudo revela, ainda, que 91 por cento dos inquiridos consideram que as PME’s constituem a espinha dorsal da economia portuguesa e 75 por cento acreditam que são empresas como as suas que permitirão a criação de emprego e maior inovação no país, fundamentais para a sua recuperação.

Apesar do optimismo expressado, os resultados são, no entanto, ligeiramente inferiores às expectativas da maioria dos empresários europeus, refletindo, desta forma, o clima de pressão acrescida vivido em Portugal.

O estudo conduzido pela Vanson Bourne permitiu, ainda, apurar dados no que respeita à opinião dos empresários portugueses sobre as barreiras ao crescimento das PME’s em Portugal. Face a isto, 67 por cento consideraram estar directamente relacionado com a incerteza económica, 38 por cento à falta de liquidez do mercado e 33 por cento à quebra de consumo, enquanto os principais inibidores à expansão das empresas além-fronteiras. Quando questionados sobre o que ajudaria ao crescimento das PME’s, 73 por cento dos inquiridos sugerem uma redução dos impostos, ao passo que 59 por cento solicitam mais protecção, nomeadamente com a introdução de medidas de incentivo à compra de produtos portugueses.


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L.Branca/PAE

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