A Jerónimo Martins fechou o ano de 2011 com vendas líquidas de 9,8 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 13,2 por cento face ao período homólogo.
De acordo com o comunicado, “excluindo o efeito negativo da taxa de câmbio, as vendas do grupo atingiriam 10 mil milhões de euros, um crescimento de 15,3 por cento” comparativamente a 2010.
Estes valores são, segundo o Jornal de Negócios, superiores ao que era estimado pelos analistas. O Espírito Santo Investment Bank (BESI) sublinha que parte do “gap negativo” na Polónia foi compensado por um crescimento “mais forte do que o esperado” em Portugal e o BESI ajustou as estimativas para a companhia, “reflectindo a maior resiliência do que o esperado do negócio doméstico e as vendas mais baixas do que o previsto na Polónia”.
Os analistas consideram que, no geral, os números em Portugal foram melhores do que o estimado enquanto a Polónia ficou em linha com as estimativas.
Em Portugal, as vendas do Pingo Doce registaram um crescimento de 4,2 por cento para os 2,95 mil milhões de euros, enquanto a operação do Recheio viu as receitas evoluírem 4,9 por cento para 756 milhões de euros.