De acordo com um estudo OKI, realizado em Portugal, junto do seu canal de revenda informática, a presença dos fabricantes em redes sociais é vantajosa, mas o seu próprio investimento nesta área ainda não é prioritário
82 por cento dos revendedores informáticos multimarca participantes no inquérito assinalam como vantajosa a presença dos fabricantes que representam em redes sociais, permitindo aproximar a empresa do seu “target” e gerar reconhecimento de marca. O pouco controlo existente é, contudo, um factor bastante evidente e que maioriariamente causa bastantes dúvidas sobre a presença. Apesar do sector de revenda informática nacional demonstrar, no seu todo, sensibilidade para este tema, o investimento que exige e que a ele pode estar associado não é entendido como justificado face ao retorno esperado e, por isso, não se enquadra nas prioridades de negócio.
“As redes sociais estão a desempenhar um papel cada vez mais preponderante no quotidiano dos portugueses. Redes sociais como o Facebook, Twitter e LinkedIn, assim como muitos blogues, estão a mudar a nossa realidade aos mais variados níveis, a nível profissional e a nível pessoal. A própria massificação que se sente nos equipamentos móveis que permitem o acesso a estas redes, como os telemóveis e os tablets, têm sido um elemento facilitador desta realidade. Por isso, é um meio apetecível enquanto veículo de marketing. Neste estudo, é possível ver que os nossos parceiros, revendedores informáticos, têm consciência das mais-valias que as redes sociais oferecem, se bem que ainda não estão prontos para investirem financeiramente numa estratégia de fundo nesta área”, afirma Sofia Velasco, chefe de Marketing da OKI Systems Ibérica.
Num total de 78 por cento dos inquiridos, a presença em redes sociais é ou será, a curto prazo, uma realidade. Contudo, dos que estão presentes, 57 por cento monitorizam e gerem a presença nas redes sociais pelos seus actuais recursos humanos internos e os restantes 43 por cento fazem uma monitorização esporádica. Daí que estas questões corroboram a inexistência de respostas que demonstrem intenção em assumir algum investimento nesta área, seja de recursos humanos, seja a nível financeiro.