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Eurochambres elege presidente e apresenta declaração para restaurar a confiança na economia europeia
2011-10-27

A Eurochambres - Associação Europeia de Câmaras de Comércio e Indústria, representada em Portugal pela Associação Comercial de Lisboa, organizou, na passada segunda-feira, dia 24 de Outubro, a sua 110.ª assembleia geral em Bruxelas, na qual Alessandro Barberis foi reeleito como presidente.

Durante a assembleia foi ainda apresentada uma declaração que tem como objectivo restaurar a confiança na economia europeia, subscrita por todas as Câmaras de Comércio e Indústria Europeias.

De acordo com a declaração, a comunidade empresarial europeia, em especial as pequenas empresas, está ser a "esmagada" devido à actual crise económica. “Os empréstimos bancários estão restringidos e mais caros, o futuro é incerto, o crescimento estagnou e o Euro é objecto de inúmeros pacotes de resgate”.

A percepção generalizada entre os empresários é a de que os decisores políticos estão concentrados na consolidação orçamental e em remediar as falhas do sistema financeiro mas, embora reconheçam a importância do tratamento destas questões, as Câmaras de Comércio salientam que estas deverão ser acompanhadas de políticas que promovam o crescimento económico que, por sua vez, criará emprego e conduzirá a uma recuperação económica.

Neste contexto, a presidência da Eurochambres, aponta aos decisores políticos europeus como prioridades económicas e financeiras a salvaguarda do Euro, “designadamente através da redução de dívidas, melhorando a competitividade e implementando os instrumentos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira; o estímulo ao acesso ao financiamento por parte das empresas, particularmente as pequenas e médias, o que “permitirá encorajar os empréstimos bancários no curto prazo, nomeadamente através do reforço do papel dos empréstimos e das garantias de fundos de capital, tanto a nível nacional como europeu”; o desenvolvimento de fontes alternativas de financiamento, como por exemplo a criação de um mercado europeu integrado de capitais de risco; a garantia que as novas regras financeiras não geram um impacto negativo nos empréstimos bancários às empresas, quer individual quer cumulativamente; e a aceleração da concretização em falta de muitos dos elementos do mercado interno da União Europeia, com rápida adopção, aprovação e implementação das 12 medidas prioritárias do Acto para o Mercado Único 2011.

Medidas exceciponais também deverão ser adoptadas, segundo a Eurochambres, no sentido de tornar o mercado interno mais "amigo das empresas", como por exemplo a proposta recente da Comissão com vista a acelerar a implementação da directiva sobre atrasos de pagamentos.

“A economia real não conduziu a Europa a esta crise financeira e económica. No entanto, se os decisores políticos forem capazes de constituir um ambiente favorável ao crescimento, à criação de emprego e inovação, a economia real pode conduzir, e conduzirá, a Europa a sair da crise. A comunidade empresarial reclama por mais Europa, mais forte do que nunca nestes tempos difíceis e olhamos para os líderes europeus, especialmente para as presidências polaca e dinamarquesa do Conselho da União Europeia, para levar a cabo políticas que reflictam isto mesmo”, pode ler-se no comunicado.

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L.Branca/PAE

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