Os primeiros nove meses de 2011 registaram crescimentos das vendas e da rentabilidade da Jerónimo Martins, impulsionados pela performance da cadeia Biedronka, na Polónia, e também pelo bom desempenho da distribuição alimentar em Portugal, releva o grupo em comunicado. As vendas consolidadas cresceram quase mil milhões de euros face ao mesmo período de 2010 e o resultado líquido atingiu os 256 milhões de euros, 32 por cento acima.

De acordo com a Jerónimo Martins, o Pingo Doce e o Recheio continuaram a revelar “um elevado nível de resiliência” face às quebras de consumo das famílias portuguesas, registando-se crescimentos tanto no retalho como no canal grossista. Assim, no final do terceiro trimestre do ano, as vendas consolidadas ascenderam aos 7.320 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15,6 por cento em relação ao período homólogo.

O EBITDA, com um aumento de 19,5 por cento, continuou a crescer mais do que as vendas, reflectindo sobretudo os ganhos decorrentes de crescentes economias de escala ao nível da Biedronka, permitindo que a margem consolidada se cifre nos 7,2 por cento das vendas, acima dos sete por cento verificados no mesmo período do ano passado. Importa ainda referir que o EBITDA da Biedronka representa já 64,1 por cento do EBITDA gerado pelo grupo no período em análise.

No acumulado dos três primeiros trimestres do ano, o retalho em Portugal e a Biedronka representam, em conjunto, mais de 90 por cento das vendas consolidadas. No ano que vem, uma nova geografia vem juntar-se à operação da retalhista portuguesa, a Colômbia, tal como ficou decidido na reunião do Conselho de Administração de 25 e 26 de Outubro.