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Secretário de Estado do Empreendorismo, Competitividade e Inovação defende a criação de um “cluster” da economia digital
2011-10-14

Na sessão de abertura da oitava edição da Portugal Internet Week, Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, revelou o propósito do Governo avançar com o apoio à criação de um “cluster” da Economia Digital. O executivo, adiantou o mesmo responsável, está já em conversações com a ACEPI - Associação do Comércio Electrónico e da Publicidade Interactiva e com outras associações representativas dos vários sectores da sociedade civil para transformar esta iniciativa numa realidade.

Considerando a economia digital como estruturante para o futuro, e destacando a importância da estratégia 2020, Carlos Oliveira defendeu que apresenta oportunidades a nível de negócio e de mercado que podem potenciar o desenvolvimento do país. O secretário de Estado destacou o papel que o comércio electrónico já hoje detém em Portugal, apontando para as perspectivas de crescimento do sector nos próximos anos, que em 2015 deverá representar 11,8 por cento do PIB, segundo a IDC. O responsável defendeu ainda que é necessário criar uma estratégia sobre o que é relevante no sector, com foco especial na inovação, que permita à economia digital desenvolver-se e afirmar-se como uma plataforma de internacionalização e exportação das empresas portuguesas e também como “uma porta de saída da actual crise”.

Carlos Oliveira referiu que o Governo está em conversações com a ACEPI para a criação de um “cluster” e clarificou que ao Estado caberá transformar a economia digital num desígnio seu, garantindo que são criadas as condições de mercado necessárias para que o “cluster” se concretize e possa avançar. O mesmo responsável adiantou que a criação de um pólo de competitividade para a economia digital é fundamental para que Portugal possa tirar partido dos avanços que fez a nível tecnológico nos últimos anos e possa desenvolver os serviços, criar novos processos, novos modelos de negócio e abordagens ao mercado.

O secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação sublinhou a necessidade das grandes empresas portuguesas que já estão internacionalizadas se unirem às PME, alavancando as exportações do país e dando-lhes a oportunidade de se internacionalizarem em conjunto. Defendendo a necessidade de se aprofundar o mercado único digital na União Europeia, como uma das medidas para garantir o desenvolvimento da economia europeia, Carlos Oliveira lançou o desafio aos intervenientes do sector da economia digital para que unam esforços em prol da criação de massa crítica que permita assegurar a internacionalização e as exportações.

Por seu turno, Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI, referiu o papel da associação enquanto força da sociedade civil que tem por missão o estudo e a implementação das diversas formas de comércio electrónico e da publicidade interactiva. Oresponsável adiantou que “ emergência de um novo ciclo económico, dominado pela inovação e pelas potencialidades que o mundo digital quotidianamente disponibiliza a todos, em qualquer lugar e a qualquer momento, é um sinal inequívoco da vitalidade e da capacidade deste sector para se expandir” e defendeu que a adopção do negócio digital constitui “uma excelente alternativa para os negócios e para a economia portuguesa em tempos de grandes desafios”.

Alexandre Nilo Fonseca frisou igualmente o papel da ACEPI no apoio prestado ao Estado ao nível do desenvolvimento da legislação de suporte ao progresso do sector. Aquele responsável manifestou o agrado da associação com a criação do “cluster”. O presidente da ACEPI defendeu que a economia digital tem de ser um desígnio nacional, adoptado e defendido por todas as empresas sem excepção.


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L.Branca/PAE

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