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Intenções de poupança e de consumo diminuem entre os portugueses
2011-08-31

Uma análise recente do Observador Cetelem revela que tanto as intenções de consumo como de poupança diminuíram em Portugal. 64 por cento dos portugueses não esperam conseguir poupar mais nos próximos meses e 81 por cento não têm intenção de aumentar as suas despesas.

Estas conclusões mostram que a prudência será o comportamento adoptado pelos consumidores portugueses. “Com a definição mais concreta das medidas de austeridade que serão implementadas em Portugal, surge uma esperança da retoma da economia e, por conseguinte, a percepção do futuro melhorar um pouco. No entanto, o contexto mantém-se globalmente marcado por um poder de compra limitado e o comportamento dos consumidores ressente-se disso mesmo, daí não existir intenção de aumentar as despesas nos próximos tempos. O aumento generalizado dos preços faz com que os portugueses também não tenham interesse em ou até consigam poupar”, defende Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

Apenas 32 por cento dos inquiridos acreditam que irão aumentar as suas poupanças nos próximos meses. Um número bastante reduzido, quando comparado com os 64 por cento que afirmam não prever aumentos neste sentido. A percentagem sobe para os 69 por cento nos indivíduos entre os 55 e 65 anos. Quando questionados sobre se pensam aumentar as suas poupanças nos próximos meses, é o grupo entre os 25-34 anos que mais respondem favoravelmente, 43 por cento contra uma média de 32 por cento. A maior percentagem de indivíduos que menos espera poupar encontra-se nas classes C2/D (72%).

Quando se coloca a questão “nos próximos meses pensa aumentar as suas despesas?”, é também na classe C2/D que se encontra a maior percentagem de respostas negativas (88%) e nos indivíduos entre os 55 e 65 anos (90%). Na análise das intenções de consumo, destaque ainda para a faixa etária entre os 35 e os 44 anos, na qual se encontra maior número de respostas positivas (27%). No balanço consumo versus poupança, o saldo é negativo em 14 pontos percentuais e as intenções de poupança mantêm-se acima das intenções de consumo, 32 e 18 por cento, respectivamente.


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L.Branca/PAE

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