De acordo com o Barómetro da Visa Europe “EU Consumer Spending Barometer”, as despesas efectuadas pelos consumidores, com cartão Visa, na União Europeia cresceram 2,6 por cento no primeiro trimestre, quando comparadas com o período homólogo, o que corresponde a uma subida de 0,3 por cento face ao último trimestre de 2010.

Este crescimento foi o maior registado desde meados de 2006 e representa a primeira aceleração no espaço de um ano.

No primeiro trimestre, as despesas efectuadas com cartão Visa totalizaram 232 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 14,5 por cento face ao ano anterior. Os valores médios por transacção caíram pelo terceiro trimestre consecutivo, de 50,1 euros no último trimestre de 2010 para 49,6 euros neste trimestre.

As famílias alemãs foram o principal motor no que diz respeito ao crescimento das despesas de consumo, fazendo com que o mercado germânico de retalho beneficiasse de uma saudável expansão económica e do aumento do nível de emprego. As despesas de consumo efectuadas com cartão Visa na Europa de Leste, especialmente na República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria e Polónia, impulsionaram o crescimento geral das despesas na União Europeia. Esta área geográfica continua a ter um contributo-chave no melhoramento da situação económica na União Europeia.

Muito embora a Alemanha tenha continuado a apresentar-se como o principal motor de crescimento, outras grandes economias dos Estados-Membros não conseguiram atingir os mesmos níveis de crescimento. A França, a Itália, a Espanha e o Reino Unido registaram taxas de crescimento relativamente modestas no início do ano, situação que contrasta fortemente com o cenário verificado na Europa de Leste.

O “EU Consumer Spending Barometer” revela também quebras acentuadas nos níveis de despesa de consumo das famílias gregas, irlandesas e portuguesas durante o primeiro trimestre, um dado que fica a dever-se à implementação de políticas de austeridade a que estes países têm sido sujeitos.

O “EU Consumer Spending Barometer” baseia-se nas despesas efectivas e não em intenções de compra ou opiniões. Os dados recolhidos são posteriormente adaptados para permitir a emissão de cartões Visa, definir as preferências de pagamento dos consumidores e a inflação.