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Portugueses menos fiéis às marcas
2011-05-27

Apenas 12 por cento dos portugueses se mantêm fiéis a uma marca, dados revelados pelo Observador Cetelem e que vêm mostrar que os consumidores, afectados pela crise, estão a modificar o seu comportamento de compra e desconfiam cada vez mais dos discursos das marcas.

Para menos de 20 por cento dos consumidores europeus, as marcas são mais ou menos todas iguais. Já cerca de 30 por cento dos consumidores consideram que as marcas são muito diferentes. Na maioria dos casos, são os jovens que apresentam uma maior valorização da marca.

No entanto, embora sigam a tendência europeia, os jovens consumidores portugueses parecem menos envolvidos com as marcas.

Os distribuidores começam a sentir a “infidelidade” dos portugueses em relação às marcas. Apenas 19 por cento dos consumidores em Portugal sabe exactamente qual a marca que vai comprar antes de entrar numa loja ou de ir à Internet. “Com a crise podíamos pensar que os consumidores, e sobretudo os mais jovens, iriam privilegiar as marcas como um meio de minimizar os riscos: ‘compro uma marca para prevenir riscos, como garantia de segurança’. Na realidade, acontece o contrário. Em plena dúvida, tanto destabilizada como saturada por uma profusão de escolhas e de marcas, esta geração de ‘consumidores inconstantes’ escolheu não escolher”, afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

O Observador Cetelem mostra ainda que, neste contexto económico difícil, os portugueses regressaram ao fundamento primordial do consumo, em que uma boa compra é antes de mais uma boa relação qualidade-preço. 69 por cento dos jovens afirmam que, antes de efectuar uma compra, comparam os preços muito atentamente.

Para além de não hesitarem na comparação de preços, os jovens portugueses estão ainda dispostos a passar de um distribuidor para outro e dizem-se muito atentos às promoções. Representam, aliás, a percentagem mais alta entre os países analisados, 65 por cento contra uma média europeia de 58 por cento. É também em Portugal que se encontra a maior proporção de indivíduos com mais de 50 anos que sistematicamente procura obter um desconto/negociar os preços (50 por cento contra uma média de 28 por cento).

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L.Branca/PAE

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