O volume de negócios da Sonae atingiu, no primeiro trimestre, os1,3 mil milhões de euros em base comparável, em linha com o ano anterior e com ganhos de quota de mercado na generalidade dos principais negócios.
Segundo os resultados apresentados pela empresa esta terça-feira, dia 24 de Maio, a rentabilidade continuou a aumentar, com o EBITDA a crescer sete por cento para 138 milhões de euros e a margem EBITDA a atingir 10,5 por cento das vendas. “No primeiro trimestre de 2011, os nossos negócios comportaram-se genericamente de forma muito positiva face ao mercado, tendo a Sonae conquistado quota e optimizado a respectiva estrutura de custos. Conseguimos melhorar os principais indicadores económico-financeiros apesar do importante decréscimo do consumo privado na Península Ibérica, em particular nos segmentos de mercado de retalho especializado, com o cenário de pré-intervenção externa em Portugal, que se veio a confirmar, a condicionar as atitudes de consumo das famílias”, sublinha Paulo Cardoso, CEO da Sonae.
O primeiro trimestre conheceu um decréscimo muito acentuado do consumo privado na Península Ibérica, particularmente pronunciado nos segmentos de mercado de carácter discricionário. Neste contexto, os negócios da Sonae comportaram-se genericamente de forma “muito positiva”. Assim, o volume de negócios, excluindo o negócio de combustíveis entretanto concessionado, totalizou 1.309 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representa mais dois milhões de euros do que no mesmo período do ano anterior, sendo de salientar que as vendas preliminares dos primeiros quatro meses do ano revelam um crescimento superior a um por cento.