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Jones Lang LaSalle prevê ano difícil para o imobiliário nacional
2011-04-14

O retalho apresentou, em 2010, um ritmo de inaugurações muito abaixo da média dos últimos anos, com apenas quatro projectos, num total de 69.568 metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), um volume apenas superado em baixa pelos escassos 59.012 metros quadrados inaugurados em 2000. Para 2011, está prevista uma recuperação da ABL inaugurada, estimando-se que 54 por cento dos 336.870 metros quadrados previstos para o triénio 2011 a 2013 surjam no mercado já no decurso deste ano.

Estas são algumas das conclusões do relatório “OnPoint-Portugal – Mercado Imobiliário 2010, Perspectivas para 2011” da Jones Lang LaSalle, que aponta, contudo, à semelhança do que aconteceu em 2010, que alguns projectos poderão ser adiados ou até cancelados, tendo em conta, por um lado, a redução do poder de compra e níveis de consumo das famílias e as dificuldades de obtenção de financiamento e a maior cautela/retracção dos promotores. Só os melhores equipamentos, nas melhores localizações poderão captar os consumidores e os retalhistas, garantindo o sucesso do empreendimento.

Actualmente, o ABL médio por 1.000 habitantes é de 251 metros quadrados, que contrasta com os 161 metros quadrados ABL/1000 habitantes da média europeia. As regiões da Grande Lisboa, com uma ABL média de 412 metros quadrados/1000 habitantes, e do Grande Porto, com 468 metros quadrados/1000 habitantes, são os dois grandes núcleos urbanos comerciais e continuarão a ser alvo de investimento, embora muito direccionado para a reformulação e reposicionamento da oferta existente. Destaca-se ainda o Alentejo, que deverá receber os seus primeiros equipamentos comerciais em formato de centro comercial e/ou retail park, nos próximos três anos, nomeadamente em Évora e Beja.

Na área de retalho, merece ainda destaque o segmento do comércio de rua, que apresentou, em 2010, uma performance de crescimento, atraindo marcas internacionais, inclusive em estreia absoluta em Portugal, e sendo alvo da expansão de marcas nacionais, que passam agora a integrar este formato na sua carteira de lojas. As perspectivas para 2011 em relação a este segmento são igualmente animadoras, com o formato a constituir-se como uma solução de expansão para operadores nacionais e internacionais.

Em 2010, o sector de retalho foi o mais expressivo no investimento realizado em imobiliário, captando 58 por cento do total transaccionado, no valor de 438 milhões de euros.

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L.Branca/PAE

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