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Sector do retalho e de bens de consumo alinha objectivos em prol da criação de uma nova Value Chain Collaboration
2011-01-13

Durante o último ano e integrados na iniciativa Future Value Chain, os executivos dos sectores do retalho e de bens de consumo trabalharam em conjunto para provarem como é possível continuar a fornecer benefícios aos consumidores, através do desenvolvimento de iniciativas assentes numa maior colaboração entre os vários intervenientes desta indústria.

Este esforço foi impulsionado pelas rápidas mudanças que estão a ter lugar na sociedade, sobretudo a nível dos comportamentos dos consumidores, do ambiente e da tecnologia. Os vários executivos envolvidos nesta iniciativa reconheceram a necessidade da indústria passar a agir de um outro modo, privilegiando uma forma de trabalhar mais colaborativa.

O programa Future Value Chain, promovido pelo Consumer Goods Forum em conjunto com a Capgemini, a HP e a Microsoft Corp., produziu um novo estudo com base nos resultados alcançados nestas sessões de trabalho. O estudo, designado por “2020 Future Value Chain: Building Strategies for the New Decade”, envolveu cerca de 200 executivos, incluindo retalhistas, fabricantes, académicos, fornecedores e outras organizações do sector, que analisaram o impacto destas mudanças e definiram os objectivos estratégicos nos quais a indústria deve focar os seus esforços. Os objectivos identificados passam pela necessidade de tornar o negócio mais sustentável, optimizar a partilha na cadeia de abastecimento, promover um maior envolvimento com os consumidores que utilizam tecnologia e servir a saúde e bem-estar dos consumidores.

Nas duas próximas décadas, espera-se que a população mundial atinja os 8,3 mil milhões de habitantes. Este crescimento irá reforçar a intensidade da pressão exercida sobre os recursos naturais, repercutindo-se nos custos e na disponibilidade das matérias-primas. A indústria precisa de desenvolver relações de estreita colaboração, que lhe permitam endereçar a sustentabilidade das futuras práticas de negócio, de maneira fidedigna, sobretudo à medida que a sustentabilidade se torna num factor cada vez mais relevante nas decisões de compra dos consumidores.

Por outro lado, as principais tendências, como o aumento da urbanização, o aumento da consciência do consumidor acerca da sustentabilidade e a crescente adopção das tecnologias, quer pelas empresas, quer pelos consumidores, vão exigir, cada vez mais, novos modelos de distribuição muito mais colaborativos. Consequentemente, as cadeias de abastecimento irão optimizar-se (“Smart”) e vão ser dominadas pela partilha de informação e de bens.

Entre os desafios específicos identificados por este estudo, encontra-se também a criação e manutenção de diálogo com os consumidores, através dos seus canais e tecnologias preferidos. O comportamento dos consumidores, no que toca às compras, tem vindo a ser cada vez mais influenciado pela utilização das mais variadas tecnologias, que estão agora acessíveis a partir de qualquer lugar e em qualquer momento, e que lhes permitem ser cada vez mais informados sobre os produtos e serviços que pretendem adquirir. As empresas terão necessariamente que os valorizar, envolvendo-se mais com os consumidores, através destes canais, utilizando-os para fomentarem um diálogo bilateral, melhorando desta forma a sua capacidade de resposta às necessidades em constante mudança.

Finalmente, o ênfase global e crescente que tem vindo a ser atribuído a preocupações como a saúde e o bem-estar gera uma maior pressão na indústria, para que esta encontre novas formas de informar e de se relacionar com os consumidores, governos e os seus “stakeholders”. Para atingir este objectivo, a indústria terá que desenvolver formas de colaboração que sejam mais profundas e focar-se em temas como a produção, o fornecimento de produtos mais seguros, na oferta de opções de escolha mais saudáveis, enfatizando em especial o requisito da “qualidade de vida”.

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L.Branca/PAE

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