O consumidor anseia pelos bons negócios, está mais atento às promoções e já não hesita em comparar os preços praticados pelas diferentes lojas para decidir onde comprar. Segundo a edição deste ano do Observador Cetelem, a sua fidelidade à marca está cada vez mais em causa, o que faz com que as marcas tentem “comprar a fidelidade” do cliente oferecendo-lhe diversas vantagens.

De acordo com o inquérito, as ofertas ao cliente não são, em nenhum país, um argumento decisor na opção de compra (apenas 27 por cento dos inquiridos), mas os europeus confessam não ficar totalmente insensíveis ao seu charme. Particularmente influenciáveis são os italianos e os húngaros que se deixam seduzir fortemente pelos saldos bonificados (85%), seguidos dos britânicos (83%), polacos e dos eslovacos (78%) e apenas 61 por cento dos portugueses.

Os italianos (82%), os belgas (81%), os espanhóis (79%) e os franceses (75%) são, por sua vez, mais receptivos aos talões de redução, comparativamente com 61 por cento dos portugueses.

Entre outras ofertas que influenciam a fidelidade do consumidor a uma marca aparecem os cheques-oferta e outras ofertas promocionais reservadas. Todas estas formas de oferecer benefícios, embora estejam ainda longe de constituir critérios discriminatórios na escolha de um produto, podem sê-lo mais quando se trata de optar por uma marca em detrimento de outra.