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Lucros do Carrefour caem 70% em 2009
2010-02-19

O Carrefour, o maior retalhista europeu, viu os seus lucros descerem 70 por cento em 2009, segundo os resultados anunciados pelo grupo.

O encerramento de lojas em Itália e os investimentos efectuados na renovação do parte de pontos de venda, prejudicaram os resultados, que ficaram aquém das estimativas dos analistas. 16 analistas citados pela Bloomberg apontavam lucros de mil milhões de euros, mas o resultado líquido de operações recorrentes caiu de 1.274 milhões de euros para 385 milhões de euros.

Não obstante, o Carrefour conseguiu ganhar partes do mercado, com base na sua estratégia de redução dos custos. O resultado operacional antes de elementos não correntes ascendeu aos 2.777 milhões de euros, menos 16 por cento que em 2008. O grupo destinou 639 milhões aos investimentos comerciais, parcialmente compensados por economias de custos significativas, nomeadamente no segundo semestre.

O discurso dos responsáveis do Carrefour é, assim, dominado por um sentimento positivo de que, num ano muito difícil, o número dois mundial conseguiu resisrier e registou « os primeiros efeitos positivos do seu plano de reestruturação”, como notou Pierre Bouchut, director financeiro do grupo, precisando que o conjunto dos objectivos estabelecidos foram atingidos.

Neste sentido, as vendas do Carrefour, a valores constantes e excluindo o negócio das gasolineiras e os efeitos de calendário, assinalaram uma ligeira subida, de 1,2 por cento, impulsionadas pelos mercados em crescimento. O grupo conseguiu alguns ganhos de quota de mercado, particularmente em França (+0,2%), motivados pela boa performance da rede de supermercados, cuja conversão para a insígnia Carrefour Market ficou virtualmente completa em 2009. Apesar disso, as vendas caíram 0,9 por cento, não contabilizando o negócio dos combustíveis, e os resultados operacionais baixaram 26,9 por cento. para os 1.100 milhões de euros.

No restante mercado europeu, este resultado recuou 17,6 por cento, para os 962 milhões de euros, enquanto as vendas perderam 2,8 por cento. Em todos os países, as vendas foram penalizadas pelo ambiente económico e pela deflação no mercado espanhol.

A América Latina, por oposição, continua a ser um dos motores de crescimento do Carrefour. Aqui, os resultados operacionais cresceram 23 por cento, para os 486 milhões de euros, e as vendas somaram mais 17,1 por cento.

Para o presente ano, o Carrefour espera um ambiente económico igualmente desafiante, mas irá, segundo Lars Olofsson, CEO do grupo, procurar consolidar os ganhos conseguidos em 2009, prosseguindo com a execução do seu plano de reestruturação e fortalecendo a dinâmica das vendas nos mercados estratégicos.

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L.Branca/PAE

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