A Apple apresentou receitas de 15,68 mil milhões de dólares e um lucro líquido de 3,38 mil milhões de dólares, ou 3,67 dólares diluídos por acção, no primeiro trimestre do seu ano fiscal de 2010, findo a 26 de Dezembro de 2009.
Estes resultados podem ser comparados com as receitas de 11,88 mil milhões de dólares e lucros líquidos de 2,26 mil milhões de dólares, ou 2,50 dólares diluídos por acção, conseguidos no ano passado. “Se anualizar as nossas receitas do trimestre, é surpreendente o facto de a Apple ser uma companhia acima dos 50 mil milhões de dólares”, sublinha Steve Jobs, CEO da Apple. “Os novos produtos que estamos a planear lançar este ano são muito fortes, começando já esta semana com um magnífico novo produto que estamos bastante excitados para apresentar.”
A margem bruta foi de 40,9 por cento, comparado com os 37,9 por cento conseguidos há um ano.
Num trimestre em que as vendas internacionais foram responsáveis por 58 por cento dos resultados, a Apple vendeu 3,36 milhões de computadores Macintosh, o que representa um aumento unitário de 33 por cento face ao ano passado, e 8,7 milhões de iPhones, o que representa um crescimento de 100 por cento face às unidades vendidas no trimestre homólogo. Só os iPods sofreram uma quebra, de oito por cento, para os 21 milhões de unidades,
No decorrer do trimestre, a Apple fez uma adopção retrospectiva dos standards contabilísticos da Financial Accounting Standards Board, relativamente ao reconhecimento de certas receitas, que muda significativamente a forma como a companhia contabiliza certos itens, particularmente vendas do iPhone e da Apple TV.
Olhando para o segundo trimestre de 2010, Peter Oppenheimer, CFO da Apple, perspectiva receitas entre os 11 e os 11,4 mil milhões de dólares e ganhos diluídos por acção entre os 2,06 e os 2,18 dólares.