A Jerónimo Martins registou um crescimento de 6,1 por cento nas vendas líquidas consolidadas em 2009, para 7,31 mil milhões de euros, anunciou ontem, dia 14 de Janeiro, a empresa retalhista.
À taxa de câmbio constante, as vendas aumentaram 18,4 por cento. Para Alexandre Soares dos Santos, presidente do grupo, “o desempenho de vendas, em 2009, com crescimentos acima do mercado, reflecte a elevada competitividade dos nossos modelos de negócio e permite manter as expectativas da gestão relativamente ao crescimento dos resultados”.
Os dados, ainda preliminares, revelam crescimentos de 8,3 por cento no retalho em Portugal Continental e de 29,8 por cento na Polónia, na moeda local.
As vendas totais do Pingo Doce cresceram 12,8 por cento, para 2.193,6 milhões de euros, incluindo o contributo de 262,5 milhões de euros das antigas lojas Plus. Em termos comparáveis, as vendas cresceram 2,7 por cento que, com uma deflação no cabaz de cerca de cinco por cento, correspondeu a um aumento de oito por cento dos volumes.
No Recheio, as vendas totais aumentaram 5,2 por cento, atingindo os 688,5 milhões de euros. As vendas “like-for-like” (LFL) cresceram 1,7 por cento, o que reflecte um aumento superior a quatro por cento nos volumes, considerando a deflação no cabaz de cerca de três por cento. Para este crescimento, contribuiu igualmente a remodelação de uma loja adquirida em Novembro de 2008.
Na Madeira, o crescimento de 2,5 por cento, que inclui uma evolução a dois dígitos dos volumes, resulta, segundo a Jerónimo Martins, do reposicionamento de preço iniciado no segundo semestre de 2008, com impacto positivo na quota de mercado.
Na Polónia, o volume de negócios da Biedronka ultrapassou os 16 mil milhões de zlotys, crescendo 29,8 por cento (5,8 por cento em euros) As vendas das antigas lojas Plus representaram cerca de 12 por cento da facturação total.
A Jerónimo Martins também prosseguiu o seu programa de expansão, tendo realizado 163 aberturas terminado o ano com 1.466 lojas. No cumprimento da decisão da Autoridade da Concorrência polaca, no âmbito do processo de aprovação da aquisição das antigas lojas Plus, a Biedronka alienou, em 2009, 38 lojas, tendo procedido, no âmbito da normal gestão do parque de lojas, a mais 18 encerramentos.