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Vendas do grupo Bosch em Portugal crescem 7%
2006-04-11

Reforçar a competitividade face à concorrência interna dentro do grupo, maximizar a utilização das infra-estruturas e competências nacionais e criar condições para o estabelecimento de novos investimentos em Portugal estão entre os objectivos estabelecidos pelo grupo Bosch para 2006.

Num ano encarado como “o da consolidação”, como salientou em conferência de imprensa João Paulo Oliveira, representante do grupo Bosch em Portugal, a estratégia passa pela sustentação do crescimento económico alcançado em 2005. No exercício anterior, o volume de vendas das empresas do grupo em Portugal atingiu 850 milhões de euros, mais sete por cento que em 2004, enquanto as exportações chegaram aos 764 milhões de euros, valor que coloca o grupo entre os 10 maiores exportadores de Portugal.

Estes resultados, juntamente com os 24 milhões de euros que investiram no país em 2005, revelam, na opinião de João Paulo Oliveira, “a força das empresas do grupo Bosch em Portugal, bem como a significativa contribuição que deram para o desenvolvimento e produtividade da economia nacional”.

Com cerca de quatro mil colaboradores, o grupo Bosch detém no país seis empresas, nomeadamente a Blaupunkt Auto-Rádio Portugal (a maior fábrica do seu sector na Europa), a Motometer Portugal e a Robert Bosch Travões, que fabricam produtos para a divisão de Tecnologia Automóvel, a Robert Bosch Security Systems e a Vulcano Termodomésticos (um centro de competência mundial para a tecnologia de aquecimento de água), ambas do sector de Bens de Consumo e Tecnologias de Construção, e a Robert Bosch Unipessoal, que tem a cargo as vendas e o serviço de produtos Bosch como acessórios automóvel e ferramentas eléctricas. Além destas companhias, o grupo Bosch detém 50 por cento da BSHP, uma joint-venture com a Siemens.

Estas empresas estão em concorrência directa com outras companhias da Bosch em todo o mundo, pelo que a grande aposta em Portugal é, segundo João Paulo Oliveira, convencer o grupo pelo trabalho desenvolvido que é interessante investir no país. Os argumentos utilizados serão os mesmos que, na década de 90, serviram para trazer para Portugal toda a inteligência do negócio de água quente, da inovação ao desenvolvimento do produto, passando pelo marketing, produção e vendas.

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L.Branca/PAE

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