177 milhões de euros foi o valor apurado para o fenómeno da perda desconhecida no retalho português em 2008.
Este indicador não pára de aumentar, estando estimado em 1,16 por cento do volume de vendas dos retalhistas nacionais, segundo o Barómetro Nacional de Quebra no Retalho.
O estudo independente realizado pela PremiValor, com o patrocínio da Gateway, revela que é nos hipers e supermercados que a quebra desconhecida assume proporções maiores, cerca de 1,02 por cento do seu volume de vendas. Ou seja, estas superfícies perdem meio milhão de euros por dia.
Os os impactos que a quebra coloca são avultados. Considerando uma taxa de 1,16 por cento numa empresa cujas vendas ascendam aos 50 milhões de euros, o volume total de quebra correspondente está estimado pela PremiValor em 580 mil euros, ou o “total cost” de 38 colaboradores que aufiram um ordenado base equivalente a dois salários mínimos de 2008.
Entre os principais alvos da perda desconhecida estão, os CD’s e DVD’s, os pequenos equipamentos electrónicos, como os leitores de MP3 e os telemóveis, e os jogos, sendo estes também os mais indicados como prioritários ao nível da protecção. A quebra também afecta mais os produtos de marca em detrimento dos de marca própria.
Leia o desenvolvimento na próxima edição da Rm-Revismarket.