El Corte Inglés aumenta volume de negócios em Portugal para os 392 milhões de euros
O El Corte Inglés – Grandes Armazéns S. A., a empresa portuguesa do Grupo El Corte Inglés, aumentou o seu volume de negócios em 0,7 por cento, para os 392 milhões de euros, durante o exercício de 2008, terminado a 28 de Fevereiro passado.
A empresa atribuiu o abrandamento na evolução do volume de vendas à retracção do mercado, pelo que considera estes resultados como positivos. As vendas correspondentes ao sétimo ano completo de actividade comercial cresceram 28 milhões de euros, relativamente ao exercício anterior, e os resultados líquidos atingiram os 12 milhões de euros, um valor que representa uma subida de 48 por cento. “Estes resultados devem-se a uma substancial diminuição das amortizações e também a uma maior preocupação no controlo de custos que, contudo, não afectou o número de postos de trabalho”, refere o El Corte Inglés em comunicado, salientando que o quadro de pessoal viu os seus efectivos aumentarem. Apesar da conjuntura menos favorável, o efectivo da empresa cresceu em perto de seis por cento, tendo sido criados mais 203 postos de trabalho, o que se deve em parte à abertura do Supercor do Parque das Nações.
Para os próximos anos, o El Corte Inglés continua a querer em investir em Portugal e tem previstos novos projectos, designadamente a construção de novos Grandes Armazéns na área de Cascais e de outras lojas de menor formato. Os investimentos realizados em imobilizado neste exercício ascenderam a 15 milhões de euros.
A nível global, o Grupo El Corte Inglés fechou o exercício 2008 com um volume de negócios consolidado de 17 mil milhões de euros, o que representa uma descida de 3,5 por cento em relação ao ano anterior. No período comparável do exercício de 2008, as vendas do comércio a retalho a preços constantes tiveram, em Espanha, onde se situa a maior actividade do grupo, uma redução de 7,2 por cento em relação ao mesmo período de 2007.
Os resultados brutos de exploração (EBITDA) situaram-se nos 1.094,5 milhões de euros, com uma descida de 17,5 por cento. O benefício líquido das operações correntes foi de 575 milhões, 28,6 por cento menos que no exercício anterior, e os resultados líquidos alcançaram os 382 milhões. Na evolução dos resultados, influiu a decisão do grupo em manter a sua política de serviço ao cliente e de adaptação contínua às novas necessidades do mercado, o que propiciou maiores ajudas ao financiamento e um ajuste das margens. Também se manteve a estabilidade da estrutura de pessoal e se aumentaram os esforços na formação.
Neste contexto, o presidente do El Corte Inglés, Isidoro Álvarez, entende que “o clima geral adverso não impediu o crescimento da empresa, que foi constante, tanto em novos centros como em superfície de venda e avanços tecnológicos”.
Todo este projecto empresarial de crescimento irá manter-se ao longo do exercício de 2009. Já estão previstas três inaugurações de centros El Corte Inglés, com a primeira inauguração a ocorrer em Salamanca, em Setembro. Os estabelecimentos de Murcia e Eibar (Guipúzcoa) irão inaugurar nos meses seguintes.
Em relação ao comércio electrónico, o El Corte Inglés consolida-se como uma referência com mais de 93 milhões de visitas anuais na sua página Web, o que supõe um incremento de 42 por cento, e 2,4 milhões de clientes registados.