Os comerciantes afectados pelas obras de prolongamento da linha vermelha do Metro de Lisboa, entre as estações da Alameda e S. Sebastião, esperam que a apreciação que o Tribunal de Contas irá realizar sobre esta obra contemple os prejuízos sofridos, à semelhança do que veio a ocorrer com a obra do túnel do Rossio, em que o Tribunal de Contas avaliou o prejuízo sofrido pelos comerciantes em cinco milhões de euros,
Em nome e representação dos comerciantes da cidade de Lisboa, a U.A.C.S – União das Associações do Comércio e Serviços lamenta “os enormes prejuízos sofridos por todos os agentes económicos que exercem a sua actividade na zona afectada pelas obras”, em especial, aqueles que possuem os seus estabelecimentos na zona da Avenida da República e da Avenida Duque D’ Ávila.
Em comunicado, a UACS lamenta ainda que a obra só tenha sido concluída dois anos depois da data prevista e que o valor total despendido tenha excedido o montante orçamento. A UACS destaca ainda o facto de Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, não ter tido uma palavra para os comerciantes afectados pelas obras, na cerimónia de inauguração do troço.