As vendas da Philips no segundo trimestre de 2009 totalizaram 5,2 mil milhões de euros.
Este resultado pressupõe um decréscimo de 19 por cento em relação ao ano anterior, reflectindo, segundo a Philips, a fraqueza continuada nos mercados de consumo e profissional. “Em linha com o previsto anteriormente, não se registou uma efectiva melhoria nos mercados de consumo e profissional nos últimos três meses. Contudo, enquanto a pressão se manteve na nossa linha de topo, registámos um lucro líquido positivo e melhorámos a rentabilidade subjacente ao longo do trimestre”, comenta Gerard Kleisterlee, presidente e CEO da Royal Philips Electronics.
De facto, a Philips conseguiu uma melhoria da margem EBITA, excluindo encargos com reestruturações, comparável com o primeiro trimestre, em todos os sectores de negócio, para os 118 milhões de euros. Os resultados incluem 148 milhões de euros de encargos com reestruturações e aquisições neste trimestre e o forte fluxo de caixa de 251 milhões de euros reflecte uma gestão apertada e contínua do capital circulante e dos activos. “Durante o trimestre começámos a sentir as consequências positivas nos nossos resultados da nossa rigorosa gestão de custos, ao mesmo tempo que persistimos no objectivo de tornar a Philips mais eficiente. Estou particularmente satisfeito por comprovar que o nosso rigor em nos centrarmos na liquidez está a dar cada vez mais dividendos, sublinhados pelo facto do retorno operacional, no segundo trimestre, ter mais do que duplicado devido a uma menor necessidade de capital circulante. Ao mesmo tempo, prosseguimos com os nossos investimentos estratégicos de modo a fortalecer a nossa companhia a médio e longo prazo”, acrescenta Gerard Kleisterlee.
Para a segunda metade de 2009, o presidente e CEO da Philips espera que o desempenho comparativo seja melhordo que no primeiro semestre, antecipando um impacto crescente sobre os ganhos dos programas de economia de custos. Na mesma base, poderá também verificar-se uma melhoria sequencial nas vendas comparáveis. “
Continuaremos a fazer tudo o que for necessário para sairmos desta recessão como uma companhia mais forte, mais ágil e líder na sua área.”