O valor das marcas Aldi, Auchan e Wal-Mart cresceu quase 50 por cento em um ano, segundo o ranking BrandZ elaborado pela consultora Millward Brown.
As cadeias de distribuição com estratégia diferenciada e definida foram um sector beneficiado. A Wal-Mart cresceu 19 por cento e ascendeu ao 11.º lugar do ranking global, mas muito maior foi o crescimento da Aldi, que viu o seu valor aumentar 49 por cento em 2008, entrando pela primeira vez no ranking. O Auchan deu também um grande salto na classificação, subindo 30 lugares e aumentando o seu valor em 48 por cento.
A lista das 100 marcas mais poderosas do mundo tem em conta a opinião e fidelidade dos consumidores e vem demonstrar que as marcas que apostam na consolidação da sua imagem, com estratégias sólidas, mantêm a lealdade dos seus consumidores, apesar da crise mundial.
As marcas de grande consumo demonstraram globalmente a sua força e boa imagem. O Google continua a ser a marca mais poderosa do mundo, seguido pela Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald’s e Apple. Entre as marcas do top 10, foi a General Electric que perdeu mais terreno, caindo seis lugares para a oitava posição. Já a Vodafone entrou no top 10, ocupando o nono lugar.
No seu conjunto, o valor das 100 marcas mais poderosas do mundo, ranking que é encerrado com a Lowes, foi de dois triliões de dólares, não tendo sofrido qualquer declínio, apesar do ambiente de recessão. Houve, no entanto, uma maior volatilidade, com 15 marcas a descerem na classificação, sobretudo as dos sectores automóvel, como a Chevroletk, a Ford e a Volkswagen, e financeirom como a AXA, AIG, Merrill Lynch e Wachovia. Foram substituídas por marcas como a Nintendo e Pampers.