De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Março, o volume de negócios no comércio a retalho caiu 5,2 por cento, um valor que compara com a diminuição de 4,9 por cento verificada em Fevereiro.

O decréscimo do índice agregado reflecte os efeitos das variações negativas em ambos os agrupamentos, com especial destaque para o comércio de produtos não alimentares. No comércio de produtos alimentares, a redução de foi de 1,5 por cento, inferior ao decréscimo de 2,1 por cento no mês anterior, enquanto o enquanto o comércio de produtos não alimentares registou uma variação negativa de 8,3 por cento, superior à queda de 7,2 por cento observada em Fevereiro. Excluindo os combustíveis, a variação homóloga do comércio de produtos não alimentares foi de -9,2 por cento (-8,4 por cento em Fevereiro).

Já a variação mensal das vendas, deflacionadas e corrigidas dos efeitos de calendário e da sazonalidade, foi -3,9 por cento (- 3,1 por cento em Fevereiro de 2009). O comércio de produtos não alimentares registou uma variação negativa de 6,7 por cento (-1,9 por cento no mês anterior).

A variação média do índice agregado nos últimos doze meses, deflacionada e corrigida dos efeitos de calendário e da sazonalidade, foi de -1,1 por cento, inferior em 0,4 pontos percentuais à observada em Fevereiro. De acordo com o INE, “foram efectuadas revisões nos índices de Janeiro e de Fevereiro de 2009, reflectindo simultaneamente a incorporação de nova informação entretanto recebida e a correcção de um erro na deflação dos índices nominais de Fevereiro. Estas revisões tiveram impacto sobretudo ao nível dos segmentos do comércio a retalho e não ao nível do índice agregado”.

No que diz respeito ao emprego, em Março, o emprego no comércio a retalho diminuiu 1,6 por cento quando comparado com o mês homólogo. No comércio de produtos não alimentares, esta variação foi de -4,4 por cento.