O Grupo Auchan viu a sua facturação aumentar 7,5 por cento no exercício de 2008, 4,3 por cento em termos comparáveis, para os 39.484 milhões de euros, segundo os resultados anunciados na passada segunda-feira, dia 23 de Março.

Em sentido inverso comportaram-se os lucros líquidos, que assinalaram uma queda de 24,4 por cento, para os 744 milhões de euros. A este respeito, o Grupo Auchan sublinhou que os resultados de 2007 tinham sido influenciados pelas mais-valias derivadas da venda da sua cadeia de supermercados marroquina, elevando os lucros aos 962 milhões. Não se contabilizado esta operação, o resultado líquido ascenderia aos 727 mil euros, o que implica uma descida de apenas 2,7 por cento em 2008.

O EBITDA cresceu 9,2 por cento, para os 2.260 milhões de euros. No ano passado, o grupo aumentou o seu investimento em 20,9 por cento, para os 2.126 milhões de euros.

Estes resultados são, no entender do grupo, satisfatórios, num ano marcado por comportamentos contrastantes da actividade em cada país. A expansão prosseguiu na China e na Europa de Leste, onde o grupo reforçou a sua posição na Rússia e iniciou a operação na Ucrânia. As várias aberturas permitiram incrementar a actividade internacional, que já representa metade do negócio.

Por divisões, os hipermercados, 468 em 12 países, geraram um volume de negócios de 31.800 milhões de euros, mais 8,4 por cento que em 2007. As vendas na rede de supermercados não cresceram tanto, apenas 2,9 por cento, para os 6.900 milhões de euros. O braço imobiliário do grupo, a Immochan, confirmou as boas perspectivas crescendo 12,8 por cento, para os 432 milhões de euros.

Em 2009, o Grupo Auchan prevê abrir cerca de 60 hipermercados, finalizando o ano com um total de 500.