Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB
Microsoft despede 5.000 trabalhadores
2009-01-23

Após várias semanas de rumores, a Microsoft irá mesmo despedir funcionários, depois de, de acordo com a CNet, as receitas para o último trimestre do ano passado terem ficado muito abaixo das expectativas.

A facturação da empresa para o último trimestre do ano passado saldou-se em 16,63 mil milhões de dólares, cerca de 12 mil milhões de euros, apenas dois por cento mais do que no ano anterior e menos 380 milhões de euros do que o projectado em Outubro.

Cerca de cinco mil postos de trabalho serão suprimidos nos próximos 18 meses, mas o despedimento será imediato para 1.400 funcionários. Para além da redução do número de efectivos, serão implementados outros cortes nos custos, como o atraso nos aumentos salariais e a redução de despesas com fornecedores de serviços.

Para já , o corte de cinco mil empregos na Microsoft exclui Portugal. Em declarações à Agência Financeira, fonte oficial da empresa em Portugal garantiu que “a subsidiária portuguesa é das melhores a nível internacional. É muito ágil e flexível, pelo que não há muito por onde cortar”.

Os despedimentos anunciados vão afectar as áreas de investigação, marketing e vendas e permitir poupar 1,16 mil milhões de euros. Steve Ballmer, CEO da empresa, justificou a decisão com o facto da crise financeira estar a levar a uma redução da procura no mercado de computadores. As vendas do Windows caíram oito por cento, de Outubro a Dezembro de 2008.

Também a Intel anunciou, entretanto, uma redução de cinco mil postos de trabalho e outras empresas da área tecnológica, como a Nokia e a Sony, deram já indicações do enfraquecimento da procura destes produtos, motivado pela crise económica.

De acordo com Neil Mawston, analista da Strategy Analytics citado pela agência Reuters, “o sector da electrónica de consumo está a seguir o mercado imobiliário e a indústria automóvel para um terreno negativo. Inicialmente, os consumidores reduziram nas grandes compras, como os automóveis, mas agora começam a cortar nas compras mais pequenas, como os telemóveis”.

A líder Nokia reportou uma descida acima do esperado nos lucros do quarto trimestre de 2008 e já avisou que o mercado dos telemóveis entrou no seu pior ano de sempre, tendo a quota em volume caído dez por cento.


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos