Os lucros da Jerónimo Martins ascenderam aos 17,3 milhões de euros, no primeiro trimestre, crescendo três por cento em termos homólogos.

As vendas consolidadas aumentaram 10,1 por cento, facto destacado pela Jerónimo Martins dado que a Páscoa foi, este ano, celebrada em Abril, “o que provocou um impacto negativo nas vendas do primeiro trimestre, estimado em aproximadamente 2,5 por cento”.

De acordo com o grupo, a estratégia do Pingo Doce impulsionou o forte aumento das vendas do grupo. As vendas do Pingo Doce cresceram 5,4 por cento, liderando as subidas. Para a Jerónimo Martins, a marca própria, a política de preços baixos e estáveis e a aposta na remodelação das lojas, “segundo um layout mais funcional, confortável e eficiente”, são os factores de sucesso da marca.

No Feira Nova, a ausência da Páscoa no primeiro trimestre teve, segundo o grupo, um impacto significativo na evolução das vendas. As vendas do Feira Nova cresceram 3,4 por cento, beneficiando do desempenho nos mini-hipermercados, cujo acréscimo de 12,2 por cento compensou a quebra de 2,5 por cento verificada ao nível dos hipermercados.

O Recheio manteve as vendas ao nível do ano anterior, conseguindo compensar as vendas ao canal tradicional com o crescimento de 2,7 por cento no canal Horeca.

A evolução positiva das vendas no primeiro trimestre reforça a confiança do grupo na capacidade competitiva dos seus diferentes formatos. Este ano, a Jerónimo Martins pretende acelerar a abertura de lojas em Portugal.