Em 2017, os europeus irão gastar mais de 191 mil milhões de euros em compras online, fazendo com que a diferença entre as vendas resultantes do comércio electrónico e as resultantes do comércio tradicional continue a diminuir, revela um estudo da consultora Forrester.
As taxas de crescimento registarão, contudo, velocidades diferentes de país para país, à medida que as vendas online de alguns produtos, como a música ou os filmes, atingem a saturação em determinados mercados. A consultora prevê que as maiores taxas de crescimento se verifiquem na Europa do Sul, onde o comércio electrónico se transformará numa das principais formas de comércio, nos próximos cinco anos. Nesta região, os investidores deverão concentrar esforços em assegurar elementos-chave como a conveniência, o preço e sobretudo a possibilidade de escolha graças a uma maior variedade.
Comparativamente à Europa, espera-se que as vendas online nos Estados Unidos alcancem os 370 mil milhões de dólares em 2017, quando durante o ano passado o valor se situou nos 231 mil milhões. Contribuirá para este crescimento continuado o investimento significativo nas capacidades multicanal pelos grandes retalhistas e a rápida adopção de "smartphones" e "tablets".