O mercado português de ar condicionado manifestou tendências bem positivas nos primeiros cinco meses do ano. De acordo com dados da GfK Portugal, entre Janeiro e Maio, o mercado cresceu, sobretudo em valor, subindo 35,6 por cento face ao período homólogo anterior. Os independentes e associados são o canal que está a puxar por este mercado, tendo registado uma performance notável. Apesar do preço médio se manter estabilizado neste canal, os independentes e associados viram a sua facturação aumentar 82,3 por cento.

À excepção deste canal, todos os restantes manifestaram tendências francamente negativas, apesar do seu preço médio estar claramente acima do do ano passado. A situação é paradigmática nas cadeias, um canal que viu cair as suas unidades praticamente em metade e a sua facturação descer 35,1 por cento.

De uma forma global, o mercado de ar condicionado cresceu, neste período, 7,5 por cento em volume. O aumento de 35,6 por cento da facturação deveu-se, e muito, à subida do PVP médio, que, nestes primeiros cinco meses ao ano, esteve 26,2 pontos acima do período homólogo anterior.

Este período plasma assim e acentua as tendências do ano móvel anterior (Junho de 2006 a Maio 2007). Neste horizonte temporal, os independentes e associados foram também o único canal a crescer em volume (64,5%) e em valor (50,5%), apesar do seu preço médio descer 8,5 por cento. O mercado registou, globalmente, um acréscimo de 11,7 por cento em unidades e de 21,7 por cento na facturação.

Todo o início do ano de 2007 é mais positivo que o de 2006. O mês de Maio destaca-se, quer pela maior facturação (2.791,9 mil euros), quer pelo PVP mais baixo (446,5 euros) do ano. Face ao mesmo mês do ano anterior, a situação é mais positiva, incluindo o PVP médio. Este atingiu o seu pico em Fevereiro (542,2 euros), tendo vindo a descer gradualmente.

Independentes e associados valem 60% da facturação

Entre Junho de 2006 e Maio de 2007, venderam-se em Portugal 81 mil unidades de ar condicionado. Comparativamente ao período homólogo anterior, observou-se uma redistribuição de forças entre os canais de distribuição, com os independentes e associados, que valeram 45,6 por cento, a trocar com as cadeias como o canal mais importante. Estas caíram 8,6 por cento face ao período homólogo anterior, representando apenas 33 por cento do volume de mercado.

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