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O consumidor em ambiente de “crise”
2009-03-11

A subida do desemprego e a insegurança aparecem como elementos de inquietação aos olhos do consumidor. Percepciona a realidade da crise e reage. O CRIOC analisou as preocupações dos consumidores sobre o poder de compra e as eventuais modificações nas limitações das despesas durante os últimos seis meses.

Em seis meses os consumidores adaptaram-se à crise. Um consumidor em cada três diminuiu as despesas com especial enfoque para o laser, as saídas, viagens e restaurantes e atrasaram compras maiores tais como os electrodomésticos. Em contrapartida, não conseguiram baixar tanto como pretendiam determinadas despesas tais como a electricidade, a agua, os cuidados pessoais, a saúde e sobretudo a alimentação.

Capacidade de adaptação com comportamentos de diferenciados

Nem todos os consumidores têm mesma reacção face a crise. Os que têm rendimentos mais modestos viram-se obrigados a economizar em todas as áreas contrariamente aos de rendimentos mais elevados que não apresentam modificações significativas.

Os grupos sociais mais baixos declaram uma maior limitação nas despesas de laser, electricidade, gaz e agua em relação aos restantes grupos. As donas de casa e a classe operaria limitaram as despesas relativas a manutenção e renovação do lar, a electricidade, ao gaz e a agua. A alimentação diminuiu em 15% assim como a utilização da viatura. As saídas foram reduzidas assim como as despesas com o vestuário, calçado, cuidados pessoais, saúde e utilização do telefone. Este perfil sofre particularmente coma crise na mediada em que a maioria das despesas foram reduzidas. As famílias também reduziram as despesas e atrasaram os cuidados de saúde ou compra de electrodomésticos.

A crise não só levou os consumidores a limitar certas despesas como também a adoptar comportamentos de economia. Limitar o consumo de energia, definir menus alimentares e trocar alguns produtos por outros mais económicos.

Um em cada dois consumidores declara ter apoptado comportamento de economia de energia no domicílio que passam por desligar o aquecimento, apagar as luzes e utilizar lâmpadas economizadoras.

Quase um em cada dois consumidores modificou os comportamentos de compras alimentares procurando promoções ou marcas de distribuição apesar de mostrarem menos interesse nessas marcas porque acham que o preço nem sempre compensa. Apesar da preocupação com a poupança alimentar, não compram menos que no passado, preocupam-se é com o que podem poupar comprando o mesmo.

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L.Branca/PAE

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