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Compradores, quem são vocês?
2009-04-06

O Gestor de Produto, mais usualmente conhecido por Comprador, tem vindo a perder autonomia, mas continua com uma enorme responsabilidade. Considerada por quem a exerce como uma das mais atractivas e emocionantes da distribuição, a função de comprador mudou muito mas continua a ser um posto farol para a rentabilidade da insígnia.

O auto-controlo e a resistência ao stress são virtudes primordiais para exercer a função de compras, muito desgastante e que obriga a uma grande disponibilidade. A disponibilidade, facilidade de adaptação à mudança e, sobretudo, a capacidade de se ser um bom ouvinte são factores importantes para o bom desempenho. Já a capacidade de negociação, de gestão e definição de estratégias e o talento natural para o negócio são características chaves de um bom profissional.

O comprador é, sobretudo, um líder, condição fundamental para que possa ganhar o respeito dos colegas e, acima de tudo, dos fornecedores, porque a relação que mantém com estes é fundamental para atingir os resultados. Toda a informação e atenção é pouca, porque é imprescindível que o profissional esteja permanentemente atento a tudo o que se passa no mercado, para que possa reagir ou antecipar-se aos concorrentes. O dinamismo, a mudança e aprendizagem constante e a procura diária de novas soluções são os aspectos que estes profissionais mais valorizam na função.

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Uma função em profunda mutação

A função do comprador normalizou-se desde os anos 90, época em que os compradores eram reis de uma profissão centrada na obtenção de preços e negociação das melhores condições de compra. Um tempo onde definiam totalmente o sortido da sua área.

Hoje, os compradores trabalham mais em equipa com o marketing, integram as necessidades das redes com as questões de logística, dedicando-se mais à gestão de objectivos e análise do negócio nas suas várias vertentes, mas perderam bastante da sua autonomia. Actualmente do lado da produção, Miguel Marques reconhece que a função mudou desde a época de 90, altura em que o comprador era mais especialista. “Estava mais tempo na função/secção, o que lhe permitia ter um conhecimento mais profundo sobre os produtos. O comprador dedicava-se mais à actividade comercial pura de comprar e vender produto”.

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Relação comprador/fornecedor ainda tensa

As novas regras da profissão levaram mesmo à mudança denominação do cargo. No Carrefour, em França, por exemplo, já não existe o cargo de Gestor de Produto ou comprador, passando a ser chamado de “negociador”. Um termo que visa melhorar a imagem do “velho comprador Chico Esperto”, que era por vezes conotada com esta função, principalmente pelos fornecedores que eram “quem mais sofria com a atitude prepotente”. Imagem que não é partilhada por Miguel Marques, que defende que, para além das relações institucionais, “tinha sempre uma relação de parceria e em alguns casos de amizade, mas principalmente de respeito mútuo”.

Mas a realidade, em Portugal, é que os compradores continuam a queixar-se dos fornecedores e vice-versa. O diálogo está a ser praticamente nulo, segundo João Catalão, pelo que “a função terá de ser reinventada”.

Compradores actuais acham exactamente o contrário e que “esta imagem nada tem a ver com a realidade”. Definem-se como profissionais esclarecidos e com formação para abordar os temas em conjunto com o fornecedor. “Mesmo quando as duas partes não estão de acordo, o que acontece muitas vezes, há uma abordagem conjunta na procura da solução,” afirma um dos profissionais inquiridos.

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