Novas regulamentações impulsionam crescimento da distribuição moderna em Angola.
A estrutura da distribuição em Angola está pronta para a sua modernização, no seguimento de um conjunto de novas regulamentações governamentais da actividade. Desde Novembro de 2007, está proibida da venda por parte dos grossistas nas zonas urbanas e foram dadas alternativas para que possam continuar a sua actividade.
O governo angolano desenvolveu também medidas punitivas para quem opere aos domingos ou feriados oficiais sem uma autorização apropriada. Os produtos vendidos no país têm de conter etiquetagem em português, incluindo as especificações técnicas, a sua composição e as condições de armazenamento e manuseamento. Os bens duráveis devem ainda ser acompanhados de catálogos e manuais em português e ter uma garantia de um ano, em que a sua assistência técnica é gratuita.
O objectivo destas regulamentações é a melhoria das condições no sector comercial e da cadeia de abastecimento. Importadores, fabricantes e produtores, mesmo os de menor escala, deverão fornecer os seus produtos aos grossistas, sobretudo cash & carry’s e centros de distribuição, para que sejam estes a vender aos retalhistas e finalmente aos consumidores.
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Gomes Cardoso, responsável pela pasta do comércio em Angola, já avisou que as empresas que não cumpram a lei serão desmanteladas e reabertas em zonas determinadas pelas autoridades provinciais
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Estas regulamentações estão ligadas ao programa PRESIL (Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e Distribuição de Produtos Essenciais à População), criado em Novembro de 2006 para garantir uma melhor cadeia de abastecimento dos produtos e combater os aumentos de preços excessivos. O PRESIL planeia construir mais de 21 supermercados da insígnia Nosso Super, criar sete mil postos de trabalho e edificar dois centros de distribuição. Nos primeiros 12 meses de actividade, o PRESIL gerou resultados no valor de 23 milhões de dólares.
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