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“Comércio tradicional não seria prejudicado pela abertura das grandes superfícies”
2008-06-10

Esta é a conclusão a que chega o estudo da Roland Berger Strategy Consultants, solicitado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que vem sustentar a defesa da total liberalização dos horários do comércio.

O estudo vem assim demonstrar que a medida traria, acima de tudo, benefícios para a economia nacional e que não prejudicaria o comércio tradicional. De acordo com António Bernando, apoiando-se nas conclusões do estudo, as grandes superfícies não têm estado entre as principais razões de redução do pequeno comércio, mais afectado por factores como a desertificação dos centros urbanos, de que Lisboa é um exemplo paradigmático, a concorrência de outros formatos de proximidade, como os supers e discounts, o grande desenvolvimento dos centros comerciais, os seus horários de funcionamento limitados e as dificuldades de estacionamento nas grandes cidades.

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Pelo contrário, a liberalização poderia ter efeitos positivos na própria dinâmica das cidades, melhorando a qualidade de vida nos locais onde as grandes superfícies funcionam e a percepção de um maior nível de segurança.

Por outro lado, o estudo vem mostrar, comprovando com exemplos concretos, que existem exemplos de pequeno comércio forte, lado a lado com grandes superfícies. “Pequeno mas moderno, com um elevado serviço ao cliente, bom merchandising e uma oferta de qualidade”, sublinha o responsável da Roland Berger.

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“Os estudos de mercado e do consumidor, de uma maneira geral, têm vindo a concluir que as grandes superfícies e o pequeno retalho têm pouco nível de concorrência entre si, mas são complementares. As motivações de compra dos consumidores são diferentes para cada formato. Os consumidores optam pelas grandes superfícies menos vezes por semana, mas compram mais e passam lá mais tempo de cada vez, e usam o retalho de vizinhança para as conveniências”, explica António Bernardo.

Leia o desenvolvimento na edição impressa da Revismarket que chegará brevemente.


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L.Branca/PAE

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