Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Como correu o Natal de 2009 para o sector dos electrodomésticos?
2010-02-11

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, as vendas no comércio a retalho subiram quatro pontos percentuais durante o mês de Dezembro, face à variação registada em Novembro. Pode-se até dizer que Dezembro de 2009 foi mesmo mais positivo que Dezembro de 2008, com as vendas a subirem 1,7 por cento em termos homólogos.

O mês de Dezembro parece ter sido positivo, a avaliar pelos vários testemunhos recolhidos pela Revismarket. No período de Natal, a IKEA recebeu um grande número de visitantes das suas lojas, como nos conta Pedro Cano, director financeiro da IKEA Portugal. “No global, verificámos um crescimento na ordem dos cinco por cento, valor que nos deixa bastantes satisfeitos na medida em que continuamos a oferecer uma gama de produtos e de soluções funcionais que respondem às necessidades dos nossos clientes nos dias que correm”.

Do lado da Sonae, o porta-voz da empresa garantiu à Rm que Dezembro foi um mês muito forte em termos de vendas em todas as suas insígnias de retalho, “chegando mesmo a obter desempenhos superiores ao esperado”.(...)

E para o sector de electrodomésticos, como correu o Natal de 2009 ?

O Natal de 2009 correu igualmente bem no El Corte Inglés, em ambos os grandes armazéns, conforme avança Susana Santos, chefe do departamento de Relações Externas. “Considerando as circunstâncias do mercado, foi, de facto, superior às nossas expectativas, estando em linha com o ano anterior que, por sua vez, tinha crescido bastante”.

Mas não foram só os grandes espaços que reportaram uma campanha de Natal mais favorável. Teresa Coimbra, elemento da direcção de Marketing da Hiper Real, confirma que, apesar de ainda longe de anos anteriores, em termos de vendas, o Natal de 2009 foi superior às expectativas e, sobretudo, significativamente melhor que 2008. “Tivemos mais 89 vendas e um crescimento de 27 por cento nas vendas ao consumidor final. O valor médio por venda foi também superior, em 34 euros, e a margem também melhorou um pouco”.

Na João Crisóstomo Figueira da Silva (JCFS) o Natal de 2009 também contrariou as expectativas mais pessimistas de uma quadra ensombrada. “Julgamos que o consumidor conseguiu efectuar algumas poupanças durante o ano e aproveitou esta época para efectuar as compras que necessitava e desejava”, sublinha Vitor Figueira da Silva, administrador da JCFS. (...)

Ao desempenho positivo do comércio durante a época de Natal não será também alheio o muito investimento que estas empresas fizeram em publicidade durante o mês de Dezembro. (..)

Diz, no entanto, o ditado que “não há bela sem senão” e, apesar do Natal ter servido para “aliviar” um pouco as dificuldades das empresas, o certo é que a palavra “crise” ainda faz parte do vocabulário corrente. (...)

Paralelamente, para os retalhistas do sector, apesar do mês de Dezembro ter sido bom, a verdade é que, como nota Lina Ribeiro, sócia-gerente da Electro Parede, nem chegou a duplicar o volume de vendas como era habitual. “Até o papel de embrulho ficou para o ano que vem”, graceja.

A verdade, é que cada vez mais se verifica a tendência para a retirada de importância ao Natal e uma maior homogeneidade das vendas ao longo do ano, repartindo-se os consumidores em dois grupos, que Luís Vasco Cunha, administrador da Susiarte e da Expert caracteriza como os que compram cada vez mais cedo as ofertas de Natal e aqueles que quase esperam pela Missa do Galo. É que, apesar de ter corrido bem, este Natal veio pôr, ainda mais a nu, o acréscimo de dificuldades com que as empresas se deparam para atingir os seus objectivos.

Descarregue o artigo completo aqui


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos