Desde 1 de Outubro de 2008, a Sharp Energy Solution Europe (SESE)opera no negócio solar pan-europeu como divisão própria da Sharp Electronics Europe (GmbH). Deste modo, a Sharp presta um melhor serviço no segundo maior mercado fotovoltaico.
Segundo Peter Thiele, vice-presidente executivo da de Sharp Energy Solution Europe, "nos últimos años, Espanha converteu-se no maior mercado do mundo, depois da Alemanha. O futuro do nosso negócio solar europeu centrar-se-á sobretudo em Espanha e Alemanha e em mercados futuros, como a França e Grécia”.
O objectivo da divisão passa por apostar no mercado español, não obstante o contexto económico, e fortalecer a sua posição como um dos países pioneiros a nível mundial no âmbito da energia fotovoltaica. Um factor importante para o crescimento dinámico que está a experimentar o mercado solar espanhol é o Real Decreto, que regula legalmente a compensação por alimentação de corrente de origem solar, o que permitiu ao mercado avançar com um maior ímpeto que o previsto nos últimos anos.
Segundo a Comissão Nacional de Energia española, o mercado actual é de 3,8 gigawatts. Em Outubro, o gobernó español reduziu a produção de energia de origem fotovoltaica a 30 por cento e introduziu um limite de 500 megawatts para 2009. “O mercado solar experimentou um sólido desenvolvimento. Se Espanha quer seguir com esta trajectória de êxito, debe eliminar este limite e garantir a segurança dos investidores. Em tempos de dificuldades económicas gerais, este é um requisito importante para fomentar o investimento”, declara Peter Thiele. un
De acordo com a European Photovoltaic Industry Association (EPIA), em 2008, a industria solar espanhola deu emprego a 26.800 pessoas. Nesse sentido, a energia fotovoltaica não só tem importancia no domínio ecológico, como no económico. “Como uma das maiores empresas fotovoltaicas do mundo, queremos continuar com os bons resultados alcançados até agora e gerar postos de trabalho em Espanha. Isto afecta, sobretudo, o comércio a retalho, a instalação e o fabrico, que constituem a mayor parte da ocupação na indústria solar”.
Para o mercado espanhol, a Sharp aposta, para além dos módulos cristalinos, em módulos de película fina com uma maior eficiência modular de nove por cento. Em Outubro, a Sharp pôr em marcha uma segunda linha de produção na fábrica de Katsuragi, ampliando a capacidade de produção de células de película fina de 34 a 160 megawatts.