O entretenimento fora de casa, os gastos em vestuário novo e a actualização da tecnologia são os principais sacrificados na hora de poupar, segundo uma pesquisa ACNielsen.
Quase metade dos inquiridos afirma cortar nas despesas com saídas (57%) e gastar menos em roupas (53%) para manterem-se dentro dos seus orçamentos. 48 por cento ainda revela atrasar a actualização da tecnologia.
As prioridades dos consumidores variam de acordo com a região, o que indica que as estratégias de poupança reflectem os estilos de vida. Enquanto que o entretenimento fora de casa é a primeira coisa a cortar na América Latina (61%), na região Ásia-Pacífico (58%) e Europa (54%), na América do Norte o mais sacrificado são as refeições take-away.
Contra a média global de 48 por cento, os filipinos, taiwaneses e tailandeses (61%) preferem atrasar o investimento em tecnologia. Os alemães não são tão propensos a fazer este tipo de poupança, assim como os japoneses, conhecidos pela grande adopção das novidades tecnológicas.
Não substituir os grandes equipamentos da casa é a estratégia de poupança preferida pelos holandeses (54%), sul-africanos e finlandeses (51%). Para os portugueses, a poupança faz-se através da adopção de marcas mais baratas em artigos de mercearia, assim como para os austríacos e holandeses. De facto, sete dos mercados que mais manifestaram esta tendência são europeus, um indicador da força das marcas próprias na região.