Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Quebra desconhecida em Portugal representa 1,04% do volume de vendas
2008-11-28

O sector do retalho considera que as quebras desconhecidas são um problema que afecta diariamente os seus negócios. Segundo o primeiro Barómetro Nacional da Quebra Desconhecida no Retalho, um estudo nacional sobre a temática dos furtos no retalho e de realização independente pela PremiValor com patrocínio da Gateway, apresentado ontem de manhã, dia 27 de Novembro, no Hotel Vip Grand Lisboa, apenas nove por cento das empresas de distribuição portuguesas consideram que as quebras não afectam a sua rentabilidade.

Em 2007, o volume de furtos correspondeu, em média, a 1,04 por cento do volume de vendas, ou 150 mil euros em perdas. Apesar de elevado, este valor representa, mesmo assim, uma descida de 0,42 por cento face à situação de 2005 e de 0,03 por cento, comparativamente a 2006.

Em termos agregados, os clientes (58%) foram identificados como os principais responsáveis das perdas “shrinkage”, a figura contabilística que reflecte a diferença entre o que devia ter sido recebido, tendo em conta o inventário contablístico, e o que foi realmente facturado. Seguiram-se os empregados (19%) e os erros internos (18%).

Na opinião dos inquiridos, a categoria de produtos mais afectada por situações de furto nas lojas portuguesas são os CD/DVD/Jogos, seguindo-se o vestuário e calçado e os pequenos equipamentos electrónicos. No entanto, para os hipermercados e supermercados, são também bastante comuns as situações de roubo de pilhas, cosméticos e bebidas alcoólicas.

O estudo observou uma relação de coincidência entre o maior volume de furtos e a necessidade de proteger os artigos e também um crescimento no investimento em soluções de segurança, o que pode explicar, também, as descidas sucessivas que se têm verificado no valor das perdas. O investimento em equipamento anti-furto feito em 2007 corresponde a 64 por cento do valor da quebra desconhecida. De 2006 para 2007, a maior aposta neste investimento foi de 14 por cento, um valor que os inquiridos pretendem manter em 2009, nomeadamente em equipamento que permita o livre-serviço, em antenas RF, em alarmes, em CCTV, em “safers” e em equipamento de protecão de artigos “free touch”.

No cenário actual, apesar das etiquetas adesivas serem o meio de protecção mais utilizado, as etiquetas rígidas e os produtos fechados em vitrines são utilizados por mais empresas. Cerca de 82 por cento dos inquiridos utilizam etiquetas rígidas, 64 por cento o produto fechado em vitrine e 55 as etiquetas adesivas. “Dummys”, embalagens sem conteúdo e protecção na origem são os menos utilizados. Na etiquetagem na origem, os artigos mais prioritários são os pequenos equipamentos electrónicos (33%), os CD/DVD/Jogos (26%) e o vestuário e calçado (11%).

Neste seminário, foram ainda apresentados alguns "case studies" de algumas insígnias de referência no retalho nacional, como o grupo Auchan, a Fnac e a Eric Brodheim, que apresentaram a sua visão e os projectos adoptados nas suas empresas, que as ajudaram no combate à quebra e na obtenção de resultados opercionais de loja mais positivos.


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos