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Volume total de investimento em comércio em Portugal desce 64%
2008-11-25

Em Portugal, o segmento de retalho tem sido um dos mais afectados pela actual crise dos mercados financeiros internacionais, segundo a CB Richard Ellis.

De facto, a forte concorrência do segmento em Portugal, bem como os montantes de investimento exigidos para a concretização de transacções de unidades comerciais, por norma mais elevados, têm conduzido a uma diminuição significativa do volume de investimento neste tipo de activos.

Nos primeiros três trimestres de 2008, o volume total de investimento em comércio rondou os 154 milhões de euros. Tendo em conta o período homólogo de 2007, registou-se assim uma descida de aproximadamente 64 por cento.

De entre as transacções concretizadas ao longo deste período é de destacar a aquisição de 50 por cento do Portimão Shopping Centre, pela Klepiérre; a compra do Portimão Retail Center, pela Pramerica; e a aquisição do Santarém Retail Park, pela British Land.

À semelhança do que se verificou na Europa, os investidores internacionais foram claramente dominantes na concretização de operações de investimento, envolvendo activos de retalho, com uma quota de cerca de 97 por cento do total de capital investido em bens de comércio. De facto, os investidores nacionais têm sido largamente afectados pela crise do crédito de alto risco, com um decréscimo significativo nos seus níveis de liquidez.

Para os próximos tempos é de esperar que o segmento de retalho continue a evidenciar os efeitos da retracção económica mundial, com a manutenção do abrandamento da actividade de investimento em unidades comerciais. A corroborar este cenário, está o facto de não se antever a colocação de produto “prime” no mercado, uma vez que continua a gerar boa rendibilidade para os seus proprietários. Por sua vez, o produto secundário disponível tenderá a ser mais dificilmente transaccionado, não só devido às actuais condições da economia, mas também, a um nível local, devido à forte concorrência existente no segmento de retalho nacional, com uma consequente desvalorização dos activos menos competitivos.

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L.Branca/PAE

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