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McAfee revela que o cibercrime está a tornar-se “pessoal”
2008-11-10

Segundo o relatório“McAfee Security Journal”, o cibercrime está a assumir contornos cada vez mais pessoais, à medida que os cibercriminosos vão recolhendo dados em sites de redes sociais, tendo por base as lacunas existentes ao nível da informação e de outras fontes.

Com base neste relatório, os especialistas internacionais em segurança dos Laboratórios Avert da McAfee descobriram um aumento do uso de técnicas de engenharia social utilizadas para explorar a natureza humana e maximizar os lucros. “Os cibercrimes são ataques meticulosos virtualmente impossíveis de identificar pelos utilizadores”, afirma Jeff Green, vice-presidente sénior dos McAfee Avert Labs. “Os esquemas de phishing, ataques de e-mail, trojans e outros ataques são tão personalizados, que mesmo o utilizador mais atento pode cair numa armadilha de engenharia social cuidadosamente preparada”.

Nos últimos seis meses, os cibercriminosos exploraram a curiosidade e as emoções humanas com vista a seduzir as vítimas e a roubar as suas informações pessoais. Os mais recentes esquemas têm andado à volta, por exemplo, das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América. “Não importa o local onde se viva ou o idioma que se fale, pois os cibercriminosos exploram a natureza humana na sua forma mais básica, baseando-se em emoções como o medo, curiosidade, ganância e simpatia”, continua Jeff Green. “Os cibercriminosos conhecem as fraquezas humanas e utilizam cada vez mais a Internet para explorar essas mesmas fraquezas. Para eles, é uma forma fácil de fazer dinheiro e roubar dados sensíveis”.

O McAfee Security Journal traça as quatro grandes tendências mundiais. A primeira, é que a profundidade dos ataques personalizados vai aumentar. À medida que os utilizadores se sentem mais confortáveis e colocam informações pessoais online, e paralelamente ao aumento das aplicações criadas pelos utilizadores, os cibercriminosos utilizam cada vez mais as informações e as vulnerabilidades dos sites de redes sociais para criar ataques. A McAfee prevê que os utilizadores vão ser “apanhados de surpresa” pelo nível de detalhe e personalização dos ataques dos cibercriminosos.

Para além disso, o spam com base na engenharia social vai aumentar exponencialmente. Os cibercriminosos vão atrair inúmeras vítimas simulando mensagens de spam credíveis baseadas em informações reais. Por exemplo, acredita-se que utilizem informação recolhida com base na violação de dados, de forma a forjarem programas de fidelização de clientes ou proporem descontos a compradores recentes. A McAfee prevê que esta tendência continue no futuro, à medida que os cibercriminosos forem reunindo informações pessoais sobre os utilizadores a partir de sites de redes sociais ou de violações de dados com vista a alcançarem informações sobre cartões de crédito, interesses e comportamentos.

As burlas com títulos também vão aumentar. O crescimento da engenharia social vai ser cada vez mais utilizado para afectar títulos e acções, indo além do comum esquema “pump-and-dump”, utilizado pelos spammers para anunciar que um título barato está prestes a causar enormes ganhos. A McAfee prevê tentativas ainda mais ousadas por parte dos cibercriminosos para criarem flutuações rentáveis nos mercados bolsistas e seus derivados, tais como publicidade enganosa sobre vulnerabilidades no software ou sobre alterações de gestão numa empresa pública.

Finalmente, os cibercriminosos vão capitalizar os desejos dos utilizadores em proteger os seus PC’s, propondo falsas actualizações de segurança. A McAfee tem verificado um aumento do software malicioso proposto como aplicações de fabricantes de soluções de segurança. Os cibercriminosos utilizam anúncios em pop-ups para transmitir aos utilizadores que o seu computador está infectado e que só determinado fabricante de software pode “limpar” a máquina. Este facto não só faz com que o software de protecção falhe na disponibilização da protecção adequada, como também pode muitas vezes levar à transferência de novo malware para o computador do utilizador. A McAfee acredita ainda que os cibercriminosos vão intensificar os seus esforços para seduzir as vítimas com falsas actualizações de segurança.


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L.Branca/PAE

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