O Grupo ADEO está a reforçar a sua aposta na diferenciação de formatos, de forma a oferecer aos clientes uma experiência de compra diferente, em função das suas necessidades de cada momento.

Em conferência de imprensa, realizada ontem, dia 5 de Novembro, em Lisboa, Félix Fernandez, director geral delegado do Grupo ADEO para a Península Ibérica, explicou que as lojas AKI vão representar um conceito de proximidade, com lojas onde a comodidade e a velocidade de compra por parte do cliente serão eixos estratégicos. Já as lojas Leroy Merlin vão proporcionar aos clientes portugueses pontos de venda de maior dimensão, onde é possível encontrar um conjunto muito mais amplo de produtos e que passa a abranger também o mundo da construção.

Com vista a este objectivo, o AKI já realizou uma optimização e redução do seu sortido de produtos, nos últimos dois anos. Paralelamente, as últimas aberturas, em Santarém e Torres Vedras, espelham também a decisão de ter as lojas AKI em todas as cidades com menos de 75 mil habitantes en de estar presente nos principais centros comerciais do centro de Lisboa e do Porto, com lojas de dimensão média, de quatro mil metros quadrados. Já as lojas Leroy Merlin vão estar situadas na periferia das grandes cidades de Lisboa e Porto e nas cidades com mais de 150 mil habitantes, com lojas de grande dimensão.

Nesta política de diferenciação clara dos conceitos, foi decidida a mudança da loja AKI de Alfragide para Leroy Merlin, concretizada em 2009. Esta loja, que conta hoje com cinco mil metros quadrados, vai ser ampliada para oito mil metros quadrados, estando já em fase de construção mil novos lugares de estacionamento. Toda a equipa actual da AKI de Alfragide será integrada na futura Leroy Merlin de Alfragide, sendo ainda criados 100 novos postos de trabalho.

De acordo com Félix Fernandez, esta estratégia espelha a forte aposta do Grupo ADEO no mercado português. Para 2009, o grupo pretende duplicar o número de lojas Leroy Merlin, passando das actuais quatro para oito. Um forte plano de expansão está igualmente previsto para o AKI, que deverá ter uma rede de 30 lojas, até 2011. Nos próximos três anos, o grupo planeia criar 1.200 a 1.300 novos postos de trabalho e investir cerca de 150 milhões de euros, aos quais se somam uns adicionais nove milhões de euros para formar e integrar todos os novos colaboradores.

O director geral delegado do Grupo ADEO para a Península Ibérica garantiu ainda que a aposta na estratégia multi-formato não contempla, no curto a médio prazo, a introdução de outros formatos de insígnias com que o grupo opera noutros países, nomeadamente o hard discount. "A prioridade, para já, é prosseguir e consolidar o plano de expansão e de complementaridade das lojas AKI e Leroy Merlin".