Fujitsu Siemens Computers poupa 20% das despesas internas com a sua política de protecção ambiental
A Fujitsu Siemens Computers desenvolveu uma estratégia interna centrada no respeito pelo meio ambiente, como elemento central da sua filosofia corporativa. A empresa decidiu avaliar as suas operações para definir e encontrar elementos que pudessem ser melhorados e estabelecer objectivos que respeitassem a natureza.
Este processo, que tem já uma duração de mais de dois anos, trouxe para a empresa uma poupança de cerca de 20 por cento.
“Tudo começou com pequenos projectos ‘green’ que prometiam um retorno do investimento em menos de um ano e que eram fáceis de pôr em prática. A empresa introduziu estas novas medidas no centro de informática em Augsburg e conseguiu reduzir o consumo de energia de quase três milhões de K Wh/ano para dois milhões, para além de ter diminuído em quase um terço as emissões de CO2”, explica Marcos Sousa, director geral da Fujitsu Siemens Computers em Portugal.
Entre as medidas, levadas a cabo pelo centro de informática de Augsburg, destacam-se a combinação de sistemas BladeFrame e a virtualização. Os sistemas BladeFrame reduziram em aproximadamente um quarto o consumo de energia da pool do servidor. Para além disso, graças à tecnologia de virtualização da VMware, conseguiu-se reduzir o número de servidores para metade, eliminando, assim, os problemas de descentralização e assegurando um acesso permanente à pool do armazém central.
Outra medida básica, como o aumento da temperatura média para os 25ºC, trouxe uma poupança de 15 a 20 por cento no consumo de energia do ar condicionado. Por outro lado, o uso de ecrãs planos com poupança de energia programada permitiu uma redução do consumo energético dos monitores em 40 por cento. “Aqui, a maior preocupação está na utilização das impressoras. Fazer um uso controlado e eficiente, e implementar medidas simples como imprimir dos dois lados e a preto e branco, contribuiu para um maior controlo do consumo de consumíveis, para uma menor necessidade de manutenção das impressoras e para cuidar do ambiente, ao mesmo tempo que se evitava esbanjar papel desnecessariamente,” acrescenta Marcos Sousa.