O grupo El Corte Inglés conseguiu um benefício líquido de 747 milhões de euros no exercício de 2007, concluído a 29 de Fevereiro, mais 5,1 por cento que no ano anterior.
Segundo o El Mundo, o volume de negocios consolidado aumentou 4,7 por cento, para os 17.898 milhões de euros, o cash-flow cresceu 5,3 por cento, para os 1.298 milhões de euros, e os fundos próprios ascenderam a 7.801 milhões de euros.
Os três formatos que mais contribuíram para os resultados do grupo foram os grandes armazéns, os hipermercados e as agências de viagens. O maior volume de negócios proveio dos grandes armazéns, cujas vendas se situaram nos 10.135 milhões de euros, valor 4,6 por cento acima do registado no ano anterior.
Todas as linhas de negócio registaram aumentos de vendas, com excepção do Hipercor, que caiu 2,4 por cento, devido a algumas reformas que mantiveram inactivos alguns dos centros.
No comunicado enviado à Junta de Accionista, Isidoro Álvarez, presidente do grupo, destacou um novo período de crescimento e a continuação da política de expansão com abertura de cinco novos centros comerciais em 2007, dois mais do que os que serão inaugurados em 2008, e construção de outros sete. O investimento chegou aos 1.638 milhões de euros.
Isidoro Álvarez anunciou também a abertura de novos centros, já em processo de construção, em El Ejido (Almería), El Tiro (Murcia), Eibar (Guipúzcoa), Salamanca, Tarragona e Córdoba, para além da ampliação do centro de Castellana, em Madrid, que se converterá num emblema do grupo e no grande armazém mais importante da Europa.
No que concerne ao mercado internacional, está para breve o início da construção do novo centro de Cascais, o terceiro em Portugal, e está pendente um novo centro em Milão, o primeiro em Itália.