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70 milhões de equipamentos eléctricos e electrónicos colocados no mercado nacional
2008-05-26

Segundo dados da Associação Nacional de Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (ANREEE), foram colocados, em 2007, no mercado nacional cerca de 70 milhões de equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) novos, o equivalente a cerca de 177 mil toneladas.

“Comparativamente a 2006, o mercado em 2007 cresceu significativamente, na ordem dos 30 por cento em quantidades unitárias e peso”, analisa Rui Cabral, director executivo da ANREEE. Esta evolução positiva, explica o responsável, “permite concluir que o aumento de empresas registadas acompanha o aumento dos valores de mercado”.

Na opinião de Rui Cabral, “pela primeira vez em Portugal é possível traçar um retrato bastante fiel do mercado no sector eléctrico e electrónico, com base nos números decorrentes das declarações de actividade prestadas pelas empresas registadas na ANREEE”.

Perante estes resultados, pode-se ainda concluir que em média estão a ser colocados no mercado português cerca de sete EEE por habitante/ano, o que corresponde a um peso de 17,6 quilogramas per capita anuais. Para Rui Cabral, “o crescimento das quantidades de EEE declarados são um sinal claro da maturidade por parte de muitas empresas que, cumprindo a legislação, se vêm registando e realizando as suas declarações periódicas”. Contudo, ressalva, “resta ainda um universo de produtores que, por desconhecimento ou outra razão, continua a não dar cumprimento à obrigatoriedade do registo”.

Os equipamentos mais declarados em Portugal foram os de iluminação (categoria 5), representando 31,7 por cento do total, seguidos dos informáticos e de telecomunicações (categoria 3), cerca de 28,2 por cento, e da categoria 7 referente a brinquedos e equipamentos de desporto e de lazer, aproximadamente 12,2 por cento do total de EEE. Por outro lado, os aparelhos médicos representaram apenas 0,5 por cento do total (categoria 8) e os instrumentos de monitorização e controlo (categoria 9) cerca de 0,6 por cento. Registe-se, ainda, uma nota muito significativa para os EEE do tipo brinquedos e equipamentos de desporto e lazer ,que tiveram um crescimento unitário na ordem dos 140 por cento e para os distribuidores automáticos (categoria 10), que, apesar de serem penúltimos no ranking, registaram um crescimento de 120 por cento face a 2006.

No que respeita à caracterização do mercado em 2007 quanto ao tipo de produtor, pode-se aferir que mantendo a consistência com os dados de períodos anteriores, o produtor do tipo “importador” continua largamente a dominar o mercado, com 65 por cento, seguido do “fabricante” (24 por cento) e do revendedor (11 por cento).

Em termos de distribuição geográfica, o mapa de registo de EEE permite aferir a existência de uma maior concentração empresarial nos distritos do Litoral em detrimento do Interior, com Lisboa, Porto, Aveiro e Setúbal à frente. De registar o número pouco significativo de produtores nas regiões autónomas.


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L.Branca/PAE

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